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Quarta-Feira 13/03/2019
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EMPRESA ENVOLVIDA NA LAVA JATO GANHA CONCESSÃO DO IBIRAPUERA
A gestão Bruno Covas (PSDB) abriu os envelopes da
concessão do Ibirapuera e cinco outros parques municipais,
e a vencedora foi a Construcap, empreiteira arrolada na
Lava Jato, com a proposta de R$ 70,5 milhões. Ela deverá
administrar o Ibirapuera e cinco outros parques pelo
período de 35 anos a contar da assinatura do contrato. A
prefeitura agora procederá à análise da documentação da
empreiteira e da outra empresa interessada, a Cataratas,
administradora de parques. A Construcap faz parte da
administração de rodovias e de locais como o estádio
Mineirão, em Belo Horizonte. Em 2016, um de seus donos,
Roberto Capobianco, foi preso durante operação da Lava
Jato. Em 2018, Capobianco foi condenado pelo juiz Sergio
Moro a 12 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro
e associação criminosa. O representante da Construcap
presente na abertura dos envelopes não quis falar com a
reportagem. Um acordo judicial entre o Ministério Público
Redação
estadual, o vereador Gilberto Natalini (PV) e a prefeitura
estabeleceu que o contrato será assinado somente após a
elaboração de um plano diretor do Ibirapuera. Dessa forma,
a concessão encontra-se suspensa por até seis meses, período
no qual a administração municipal terá que elaborar o plano.
Fonte: Folha de S. Paulo
MEMBROS DO PCC SÃO CONDENADOS POR ATAQUES EM MINAS GERAIS
A juíza Andrea Cristina de Miranda Costa, da 2ª Vara de Tóxicos
de Belo Horizonte, condenou 25 integrantes da facção Primeiro
Comando da Capital (PCC) acusados de cometer ataques em
diversas cidades de Minas Gerais. O grupo respondia pelos crimes
de organização criminosa, porte de arma de fogo, associação para o
tráfico, incêndio criminoso e dano contra ônibus e prédios públicos
cometidos em junho do ano passado. As penas variam entre 22 anos
e 8 meses a 32 anos e 2 meses de prisão, todas em regime inicial
fechado. Somadas, as condenações ultrapassam 706 anos de reclusão.
Os acusados já se encontravam presos desde julho de 2018, em
regime disciplinar diferenciado, de acordo com o Tribunal de Justiça
de Minas Gerais. Na sentença, a juíza Andrea Costa determinou a
manutenção dessa condição até julho deste ano. De acordo com as
investigações, os 24 homens e uma mulher praticavam crimes de
forma ‘ordenada e mediante divisão de tarefas’ desde novembro de
2017. O objetivo seria ‘obter vantagem indevida, praticando crimes
de tráfico de drogas, incêndios e danos ao patrimônio’. Segundo o
Foto:
Redação
Ministério Público, os réus também eram responsáveis por ordenar
a outros integrantes da facção atentados contra agentes de segurança
pública, além de incêndios e danos a edifícios.
Fonte: Estadão