Jornal do Clube de Engenharia 608 (Novembro de 2019) | Page 4
Telecomunicações
diversas irregularidades cometidas
pela Anatel no controle dos bens
reversíveis devidamente apontadas
pelo TCU em seu acórdão, pare-
ce inadmissível um “acordo” que
venha a diluir estas constatações.
De nossa parte, buscamos sempre
orientar nosso posicionamento no
sentido das melhores práticas da
engenharia, levando em conside-
ração a regulamentação vigente e
em benefício de nossa sociedade. O
fato é que precisamos avançar ainda
muito na prestação dos serviços de
telecomunicações em nosso país de
forma a termos serviços de quali-
dade universalizados e com tarifas
acessíveis a todos os cidadãos.
Estaremos seguindo os desdobra-
mentos das políticas e implemen-
tações que venham a ser adotadas,
apontando as falhas e as melhorias
necessárias. Nossa postura conti-
nuará pontuando pela proposição
e acompanhamento de ações que te-
nham concretude e alcance de longo
prazo e que sejam constantemente
geridas em suas metas. Cobraremos
clareza de objetivos e transparência
na elaboração dos planos de im-
plantação e no controle e divulgação
dos seus resultados.
(*) dezenas de artigos e apresentações,
sendo os mais recentes (ver no portal
do Clube):
- TCU x PLC 79: caminhos
divergentes de 29/09/2019
http://bit.ly/tcu-plc
- Questionável regulamentação nas
telecomunicações de 14/10/2019
http://bit.ly/questionavel-
regulamentacao
- Mares revoltos para o PLC 79 de
25/10/2019
http://bit.ly/plc-79
- Manifesto de repúdio à sanção do
PLC 79/2016 de 25/10/2019
http://bit.ly/repudio-plc
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Meio Ambiente
Amazônia Brasileira: debates
urgentes
Sidney Oliveira/Agência Pará
Cerca de 125 mil hectares – 172
mil campos de futebol – foram
desmatados entre janeiro e setem-
bro de 2019, segundo relatório
do Projeto de Monitoramento
da Amazônia Andina (MAAP),
publicado no El País. Os tristes
eventos registrados no mês de
agosto levantaram debates em
todo o mundo sobre a importância
da Amazônia para o planeta. A
urgência do momento e a perma-
nente atenção do Clube de Enge-
nharia com os problemas ambien-
tais e a preservação das riquezas
naturais do país – a floresta ocupa
49% do território nacional – le-
vou a entidade a organizar uma
série de debates que têm início em
novembro de 2019 e prosseguirão
em 2020. O “Fórum da Amazô-
nia” já tem programado os temas
de cinco seminários.
Com a proposta de difundir o conhe-
cimento sobre a Amazônia a partir
da perspectiva brasileira, a estratégia
é a criação de um espaço plural que
promova reflexões sobre a sociedade
amazônica e a preservação inteligen-
te, criativa e produtiva daquela região
e de sua população. O foco é pensar
um futuro integrado aos países vizi-
nhos e à comunidade internacional,
ao mesmo tempo em que a soberania
brasileira é reforçada sobre o territó-
rio interno em suas fronteiras.
Uma visão estratégica sobre o
desenvolvimento sustentável da
região foi o tema do primeiro debate,
em 28 de novembro, com a presen-
ça do embaixador Carlos Alfredo
Lazary Teixeira, diretor Executivo da
Organização do Tratado de Coo-
peração Amazônica (OTCA) e o
professor Ennio Candotti, diretor
do Museu da Amazônia (MUSA).
Os demais seminários, ainda em
Entre outras ações, o Fórum
da Amazônia se propõe a
contribuir para que o país
veja crescer o conhecimento e
a compreensão sobre esse rico
universo.
construção, já têm os temas defini-
dos. Com um olhar cuidadoso para
as etnias ancestrais que ocupam a
região, suas línguas, religiões, culturas
e saberes, A questão indígena será
o tema do segundo debate. O meio
ambiente e a proteção da Amazônia
está previsto para acontecer em se-
guida, e o quarto e o quinto debate-
rão Desenvolvimento sustentável
(parte 1 e parte 2).
Organizada pela Diretoria de Ativi-
dades Técnicas (DAT), o Fórum da
Amazônia é aberto ao público.
Mais informações pelo e-mail: divisoes-
[email protected]