Jornal do Clube de Engenharia 600 (Março de 2019) | Page 4

INSTITUCIONAL Conselheiros Vitalícios: história, experiência, dedicação e orgulho Tomaram posse nos meses de fevereiro e março 23 novos Conselheiros Vitalícios que integram o Con- selho Diretor do Clube de Engenharia. O momento é único e comemorativo: são profissionais com longa história de dedicação ao Clube, que assumem após aprovação de mudanças no estatuto da entidade. A simplificação das regras busca torna mais dinâmica a concessão da vitaliciedade, reconhecendo o trabalho de cada um ao longo de no mínimo 15 anos de par- ticipação. Com a aprovação da mudança e a proposta de reportagem encaminhada pela conselheira Fátima Sobral Fernandes, aprovada no Conselho Editorial, o jornal do Clube de Engenharia, em reconhecimento às histórias de seus associados em construir uma entidade forte e representativa, foi ouvir os conse- lheiros já na condição de vitalícios. A trajetória única de cada um foi registrada em meio às possibilidades que o tempo disponível e as agendas permitiram. Lamentamos as ausências da conselheira Iara Maria Linhares Nagle entre os depoentes, e de Fernando Siqueira, Jorge Rios, Luiz Alfredo Salomão, Ricar- do Maranhão e Sebastião Soares, por problemas de agenda, no registro fotográfico. Por questão de espaço publicamos, a seguir, apenas um extrato de ações, frases e sentimentos e divulgamos no final da matéria o link de acesso, no portal do Clube de Engenharia, aos depoimentos na íntegra. Carlos Sezinio de Santa Rosa Sócio do Clube há 58 anos, fui Diretor Administrativo na gestão do Raymundo de Oliveira, ocasião também do meu primeiro mandato como conselheiro. Participei do Conselho Diretor entre 1999 e 2009, e depois entre 2014 e hoje. E fiz parte da Divisão Técnica de Eletrô- nica e Tecnologia da Informação (DETI). 4 Aos 17 anos, em 1961, ingressei na Escola Nacional de Engenharia. Após 53 anos, mais de meio século participando das DTEs e do Conselho Diretor do Clube de Engenharia, sempre em defesa da Engenharia, da Soberania e da Democracia em nosso país e sempre eleito pelo voto direto, agora com satisfação, abro vaga para novos e jovens colegas, que deem continuidade a esta luta. Eduardo König O Clube de Engenharia é o esteio da discussão independente da engenharia. Tem, de forma geral, uma posição em defesa dos profissionais públicos, e cumpre seu papel de defesa da soberania nacional com a engenharia independente. Isso é muito importante. E o impacto permanente. Eliane Hasselmann Camardella Schiavo Em 1978, entrei para o Clube, que sempre foi como uma segunda casa para mim. Desde 2000 participo do Conselho Diretor, e em quatro eleições fui a Conselheira mais votada, o que sempre me deixou muito orgulhosa. Sinto- me honrada em contribuir para a valorização do papel da mulher no contexto da Engenharia Brasileira. Bruno Contarini Em 1956 eu me formei. Entrei como estagiário e tenho mais de 60 anos de Clube. Se você vai ser engenheiro, automaticamente tem que pertencer ao Clube de Enge- nharia. Ser vitalício é um reconhecimento de que a gente está funcionando aqui. Cesar Duarte Pereira Da esquerda para a direita: Wagner Victer, Leon Rousseau, Eliane Camardella, Katia Farah, Bruno Contarini, Marcio Girão, Nelson Portugal, Fátima Sobral Fernandes e Sergio Quintella. Fátima Sobral Fernandes Fernando Leite Siqueira João Fernando Guimarães Tourinho Jorge Luiz Paes Rios Muito honrada em ter recebido expressivos votos de confiança dos colegas para representá-los em mais de 10 eleições no Clube. Desde 1979 tem sido possível exercer minha cidadania e colocar meu saber a serviço da valorização da engenharia nacional e de seus engenheiros visando ao desenvolvimento brasileiro democrático, sustentável e soberano. Milito na Aepet desde 1985 defendendo a Petrobras, o monopólio Estatal do Petróleo e o corpo técnico da Companhia. Há cerca de 20 anos participo das ações do Clube, entidade de repercussão nacional e também porque a defesa da Engenharia, do meio ambiente, da soberania nacional, entre outras, passou a exigir outras formas de luta. Ingressei no Clube em 1983 pelo reconhecimento de que se trata da única entidade que representa, em sua plenitude, a defesa intransigente do engenheiro, da engenharia nacional, do desenvolvimento tecnológico e da soberania nacional. Vivemos a maior crise da história da nossa engenharia e temos que nos unir. Entrei como estudante no Clube, em 1969, e em 1970 fui trabalhar com o então presidente Francisco Saturnino de Brito. Destaco reuniões e relatórios de bom nível encaminhados aos governos, como o da transposição do Rio São Francisco. Temos ainda muito trabalho a fazer, mas necessitamos, sempre, do apoio da Direção e do Conselho Diretor junto às DTEs.