Daniel Antunes ( à esquerda ) com o presidente da ABENC , Ivan Ribeiro da Conceição .
Em uma obra de engenharia civil o ideal é que o tempo e os recursos sejam otimizados , e nesse sentido os responsáveis pelo projeto contam com técnicas de planejamento e métodos para determinar a estimativa do custo de produção . Esse foi o tema , em 8 de dezembro de 2017 , da palestra “ Rotinas de orçamentos e planejamentos de obras civis ”, de Daniel Antunes , engenheiro civil pós-graduado em Gestão .
Anterior ao orçamento e a qualquer ação prática da obra é fundamental o planejamento , que permite uma visão em escala macro do projeto , com parâmetros e metas para que tudo funcione corretamente em relação ao cronograma . O planejamento também possibilita a otimização da alocação de recursos ,
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evitando problemas no orçamento . Segundo Daniel Antunes , é uma estratégia que exige tempo e recursos , mas tem retorno ao evitar imprevistos e falhas na execução da obra . Mas tão importante quanto o planejamento é fundamental o orçamento na preparação da obra . Trata-se do gerenciamento dos custos . No orçamento , é preciso ter em mente a existência dos custos e dos impostos e adicionar o fator lucro . Para Daniel Antunes , um dos principais obstáculos ao orçamento eficiente é a pressão comercial em detrimento da área técnica : com valores contingenciados , a qualidade do empreendimento pode estar comprometida .
O evento foi promovido pela Diretoria de Atividades Técnicas ( DAT ), Divisão Técnica de Engenharia Econômica ( DEC ) e Divisão Técnica de Ciência e Tecnologia ( DCTEC ), com apoio da Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas núcleo Rio de Janeiro ( ABEA- RJ ) e Associação Brasileira de Engenheiros Civis ( ABENC-RJ ). Saiba mais no Portal do Clube de Engenharia : bit . ly / planejamento _ obras
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A boa notícia foi tema da palestra “ Energia solar : novos desafios e oportunidades para engenheiros ”, do engenheiro eletricista e consultor Vinícius Ayrão , em 19 de dezembro , no Clube de Engenharia , com a constatação do palestrante de que a energia solar fotovoltaica vem se tornando um mercado cada vez mais favorável aos profissionais da engenharia .
O crescimento da geração distribuída , na qual os consumidores podem gerar energia em suas propriedades e injetar na rede da concessionária , obtendo créditos na conta , fará com que se torne cada vez mais necessária a atuação massiva dos engenheiros especializados .
Segundo Vinícius Ayrão , engenheiros da área elétrica especializados em fotovoltaica representam o diferencial para as novas demandas . As numerosas empresas que se desenvolveram na área nos últimos anos , desde que a geração distribuída se tornou possível , na visão de Ayrão , apresentam falhas , caracterizadas como empresas com baixa maturidade e pouco conhecimento de instalações elétricas .
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Com a adoção crescente da minigeração distribuída - com potência instalada entre 100kW e 1MW - por condomínios , grandes propriedades e conjuntos de empresas , a adaptação da central geradora deve ser feita por especialistas no assunto . Profissionais qualificados também se fazem necessários em sistemas fotovoltaicos já instalados . Ayrão ainda acrescentou que o setor de energia solar hoje se faz muito propício para os profissionais do município e do estado do Rio de Janeiro : é o quarto estado brasileiro com mais ligações fotovoltaicas , e grande parte está na capital .
Na prática , é um retrato positivo do movimento nacional . Dados apresentados pelo consultor confirmam o crescimento vertiginoso do mercado de energia solar : de 2016 para 2017 , cresceu 73 %. O ano de 2017 registrou 10.468 novas conexões de geração distribuída fotovoltaica no estado . O evento foi promovido pela Diretoria de Atividades Técnicas ( DAT ) e pelas divisões técnicas de Engenharia de Segurança ( DSG ) e Engenharia do Ambiente ( DEA ). Saiba mais no Portal do Clube de Engenharia : bit . ly / geracao _ distribuida
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