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DEBATE
Saneamento na mira do Programa de Parcerias e Investimento
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O endividamento dos Estados da federação avança , ao mesmo tempo que a arrecadação tributária segue em queda . Em abril , quando foi fechado acordo para alongar a dívida de Estados e Distrito Federal com a União por mais 20 anos e suspender até o fim de 2016 o pagamento das parcelas mensais , os Estados deviam à União cerca de R $ 427 bilhões . Em maio , tão logo assumiu , o presidente Michel Temer emitiu Medida Provisória criando o Programa de Parcerias e Investimento ( PPI ), com o fito de eliminar “ entraves burocráticos e excessos de interferência do Estado ” em concessões atuais e futuras . Em agosto , o secretário executivo do PPI , Moreira Franco , anunciou que o saneamento básico estava entre os setores que deveriam ser oferecidos à iniciativa privada como moeda de troca para qualquer auxílio financeiro da União aos Estados , cabendo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) a tarefa de preparar e apresentar os planos aos governadores . Neste cenário , o caso do Rio de Janeiro é emblemático , porquanto neste 2016 , o Estado espera arrecadar R $ 58,8 bilhões , enquanto as despesas chegam a R $ 78,8 bilhões . Por esta razão , a Companhia Estadual de Águas e Esgoto ( Cedae ) foi apontada como a primeira empresa estadual de saneamento a ser incluída no PPI , o que levou o Clube de Engenharia a constituir um Grupo de Trabalho integrado por conselheiros e especialistas , vários deles com participação ativa na história da CEDAE ,
Edes Fernandes de Oliveira , Diretor de Produção e Grande Operação da Cedae faz exposição a diretores e conselheiros ( as ) do Clube de Engenharia .
Momentos que marcaram manhã e tarde de uma longa e produtiva visita , entre palestras e trocas de informações .
Fotos : Cosme Aquino