Aviação recebeu US$ 123 bi em auxílio, mas ainda teme dívidas
De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), as companhias aéreas de
todo o mundo receberam US$ 123 bilhões em assistência até o momento. No entanto, a entidade
afirma que US$ 67 bilhões são provenientes de empréstimos do governo e terão que ser
devolvidos."O apoio do governo está ajudando a indústria a se manter. O próximo desafio será
impedir que as companhias aéreas afundem com o peso dessa dívida. Isso muda completamente o
cenário financeiro da indústria. Pagar a dívida dos governos e credores privados significa que a
crise vai durar muito mais do que o tempo necessário para recuperar a demanda de passageiros",
afirmou o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.Embora pareça um valor significativo, a
Iata aponta que o auxílio representa apenas 14% da receita total das companhias durante 2019.
Estima-se ainda que o endividamento do setor de aviação aumentará 28% (US$ 120 bi) até o final
do ano, totalizando US$ 550 bilhões.O melhor desempenho na análise da Iata é a América do
Norte. No total, foram prometidos US$ 66 bilhões em ajuda, o que representa 25% da receita de
US$ 264 bilhões em 2019. Em seguida, aparecem a Europa, com US$ 30 bilhões em auxílio; a
região Ásia-Pacífico, com US$ 26 bilhões; a África, com US$ 800 milhões; e a América Latina, com
US$ 300 milhões."
Etihad planeja continuar voando com seus A380
Ao contrário de companhias aéreas pelo mundo que estão retirando os A380 de suas frotas, a Etihad
planeja continuar voando com o modelo a medida que suas operações forem retomadas.
Um porta-voz da Etihad garantiu à Executive Traveller que “o Airbus A380 continua sendo uma
parte importante da frota da Etihad e é adequado para várias rotas importantes, que estão
planejadas para serem gradualmente reintroduzidas quando as restrições internacionais forem
removidas, e as viagens globais aumentarem.” Para quem já voou no A380 da Etihad ou ainda está
nos planos a notícia é muito bem-vinda. Passamos por um momento em que as companhias que
operam o modelo já aposentaram ou sinalizam com o fim das operações do A380, trocando a
aeronave por outras mais modernas, resultando em um custo reduzido e menor impacto para o
meio ambiente.
https://passageirodeprimeira.com/etihad-planeja-continuar-voando-com-seus-a380/
Conter a covid-19 e sobreviver ao impacto financeiro é apenas o
primeiro obstáculo. Medidas de controle pós-pandemia tornarão
as operações mais caras e os custos fixos terão que distribuídos
por menos viajantes. Além disso, as companhias aéreas
precisarão pagar dívidas muito maiores em razão do alívio
financeiro. Recuperar a saúde financeira será o próximo desafio
para muitas empresas", ressaltou Juniac.
Viagens aéreas domésticas na China passam de 50% (do volume de 2019)
Após o surto do novo coronavírus, as viagens aéreas domésticas na China passaram de 50% do
volume em 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi
levantada pela pesquisa da ForwardsKeys, que teve como base a emissão das passagens.
Ainda de acordo com o estudo, a análise dos dados de emissão de passagens aéreas revela um
aumento significativo nas reservas de voos domésticos no país entre os dias 11 e 21 de maio.
Durante esse período, o tempo entre a emissão de bilhetes e a viagem diminuiu drasticamente:
72% das passagens foram emitidas quatro dias antes da viagem. No início deste ano, as viagens
aéreas aumentaram nas três primeiras semanas de janeiro por conta do Ano Novo Chinês. No
entanto, com a pandemia de covid-19, em meados de fevereiro, o mercado de aviação na China
quase entrou em colapso. Na última semana de fevereiro, entretanto, o tráfego de passageiros
saltou 62,9%, coincidindo com um reinício da economia e um aumento na capacidade de assentos.
Durante março e abril, as viagens aéreas continuaram aumentando lentamente, apontou o estudo.
TRANSPORTE
TERRESTRE
A pesquisa mostrou também que, embora haja uma recuperação do setor aéreo no país, é muito
provável que as pessoas optem por viajar de trem ou de carro.
Outro estudo, realizado pela China Tourism Academy, revelou que, em março, 41% dos viajantes
disseram que viajariam de carro depois que o surto de coronavírus fosse contido, 29% usariam o
trem, 16% embarcariam em um ônibus e apenas 14% voariam.
https://www.panrotas.com.br/coronavirus/aviacao/2020/05/aviacao-recebeu-us-123-bi-em-auxilio-mas-ainda-teme-dividas_173861.html?utm_campaign=aeroclipping_-
https://www.panrotas.com.br/aviacao/pesquisas-e-estatisticas/2020/05/viagens-aereas-domesticas-na-china-passam-de-50-do-volume-de-2019_173910.html?utm_campaign=aeroclipping_-
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