Jornal Digital AFAC - Edição 33 Edição 34 | Page 9
Empresa adota caixa reutilizável para comida de avião
O lixo não é um problema apenas para o poder público, as indústrias e as residências. As companhias
aéreas sabem que também estão na mira dos passageiros e das organizações não governamentais, que
pressionam não apenas pelo uso de combustíveis não-fósseis, mas também pela redução dos descartes
produzidos durante os voos.A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês)
admite que o desafio é grande. Sem uma regulamentação, diz a entidade, o volume de resíduos da
cabine poderá dobrar nos próximos 10 anos, se mantida a atual taxa de crescimento de passageiros
transportados.A Iata lembra, em seu site, que a indústria aérea é criticada por não reutilizar e reciclar
seus produtos de cabine. O problema tende a se agravar com o crescimento do número de passageiros.
Pesquisas da associação apontam que o setor gerou 5,7 milhões de toneladas de resíduos de cabine em
2017 (dados mais recentes). Sem uma regulamentação que restrinja esse descarte ou que introduza o
conceito de economia circular, com novas utilidades para os mesmos objetos, o aumento de lixo é
inevitável. A Emirates Flight Catering (EKFC), uma das principais prestadoras de serviços de bordo do
mundo, acaba de apresentar um novo tipo de embalagem, com o objetivo de reduzir os resíduos das suas
operações com alimentos. Em vez de adotar o papelão, as caixas passam a ser reutilizáveis, para
armazenar e transportar, em média, 100 mil refeições a bordo por dia.Com a mudança, a EKFC pretende
deixar de utilizar 750 toneladas de resíduos de papelão a cada ano. Em comunicado, Saeed Mohammed,
CEO da companhia, declarou que essa ação se soma a outras voltadas a uma operação mais
sustentável. "Nossa solução para embalagem já é a terceira grande iniciativa que lançamos em um ano,
para reduzir nossa pegada ambiental.”Em setembro, a EKFC anunciou a aquisição de um sistema de
energia solar para as suas instalações, que deve gerar 4.195 megawatts-hora de eletricidade por ano – o
suficiente para atender a 15% da demanda de energia das instalações de lavanderia, fabricação de
alimentos e acomodações de funcionários.DesperdícioA empresa também comunicou que vai construir a
maior fazenda vertical do mundo, por meio de uma joint-venture, com a empresa americana Crop One,
líder do setor. O ambiente controlado de 12 mil metros quadrados terá capacidade para produzir, por dia,
2.700 quilos de verduras livres de herbicidas e pesticidas, com redução de 99% no uso de água em
relação ao método tradicional.Pesquisa feita pela Iata aponta que cerca de 20% dos resíduos de cabines
incluem alimentos e bebidas que nem sequer foram tocados. Só o serviço de bufê nos voos representou,
em 2017, um mercado de US$ 15 bilhões. Ao se fazer as contas para calcular o tamanho do desperdício,
fica ainda mais patente para a indústria da aviação a necessidade de melhorar o planejamento e a
logística para esse tipo de insumo. Mas não é só esse setor que precisa rever procedimentos. Por ano, o
desperdício global leva ao descarte de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos.A Iata reclama que os
controles nacionais de gerenciamento de resíduos ajudam a limitar o lixo produzido durante os voos, mas
muitos países não aderiram a esse tipo de regra e adotaram restrições ao descarte de restos de refeições
gerados em voos internacionais, para proteger seu setor agrícola de possíveis contaminações. "Esses
requisitos restritivos impedem a reutilização e reciclagem de refeições em cabines de companhias aéreas
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/11/05/internas_economia,803756/em
produtos de voos internacionais”, informa a associação.
presa-adota-caixa-reutilizavel-para-comida-de-aviao.shtml?utm_campaign=aeroclipping_-
_5_de_novembro_de_2019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Seripa IV e Pachu promovem palestra sobre segurança operacional em Olímpia
Segurança operacional e prevenção de acidentes foram o tema da palestra do instrutor Walter Chagas
Filho, do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV),
para a equipe da Pachu Aviação Agrícola.
A movimentação ocorreu nessa terça-feira (5), em Olímpia/SP e
integrou os preparativos da Pachu para a safra 2019/2020. As
apresentações contaram também com a fala da gerente de Segurança
Operacional da Empresa, Carolina Amorim. O grupo teve estudos de
casos na aviação, reforçou os requisitos para operações eficientes e
seguras e repassou as rotinas de prevenção da empresa.
http://sindag.org.br/seripa-iv-e-pachu-promovem-palestra-sobre-seguranca-operacional-em-olimpia/
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