Jornal Digital AFAC- 24 Edição | Page 7

Aeroporto de Brasília é terceiro mais pontual do mundo, diz pesquisa Um levantamento feito pela consultoria internacional OAG, especializada em aviação, apontou que o Aeroporto de Brasília é o terceiro mais pontual do mundo – na categoria “grande porte”, que opera entre 10 milhões e 20 milhões de passageiros por ano. De acordo com a consultoria, o terminal foi pontual em 86,08% dos pousos e decolagens. Isso significa que esses trajetos ocorreram com tempo de espera inferior a 15 minutos ao programado. No ano passado, o Aeroporto de Brasília ocupou o quarto lugar no ranking. Neste ano, está atrás apenas dos terminais de Osaka (Japão) e Honolulu (Havaí). O aeroporto brasiliense é um terceiro mais movimentado do país – perdendo apenas para Guarulhos e Congonhas, de São Paulo. Ele possui a maior capacidade de pista do Brasil, podendo operar um voo a cada 53 segundos, porque é o único a ter duas pistas funcionando de forma simultânea. Maior motor de avião comercial do mundo tem o diâmetro de um Boeing 737 A Boeing instalou pela primeira vez o maior motor de avião comercial do mundo, o GE9X, no novo Boeing 777X. O avião está em fase final de desenvolvimento e deve fazer o seu primeiro voo de testes nos próximos meses. O novo motor tem um diâmetro de 3,4 metros para entrada de ar, praticamente o mesmo tamanho da fuselagem de um Boeing 737, que mede 3,7 metros e é utilizado pela Gol no Brasil. O GE9X promete ser cerca de 10% mais econômico que o modelo anterior GE90, que equipa os atuais modelos do Boeing 777. Leia também: Cinco curiosidades sobre os motores a jato dos aviões comerciais Jatos comerciais têm motor escondido na traseira. Azul investe em modernização de sua frota e recebe 10 novas aeronaves em 2018 A Azul continua a investir na modernização de sua frota. Em 2018, a companhia recebeu dez novas aeronaves, sendo oito Airbus A320neo e dois aviões cargueiros modelo Boeing 737-400F. Considerando o preço médio de tabela das aeronaves, a empresa investiu aproximadamente US$ 2 bilhões apenas nos aviões de nova geração da Airbus. Para o primeiro semestre de 2019, a expectativa da empresa é receber cerca de cinco novos aviões modelo A320neo. O equipamento da Airbus possui tecnologias de última geração que tornam a aeronave mais eficiente em termos de consumo de combustível e, consequentemente, mais sustentável. Com capacidade para transportar até 174 Clientes com conforto e segurança, os A320neo da Azul também já estão sendo equipados com sistema de entretenimento a bordo.Além deles, a Azul também confirmou, em julho passado, que as encomendas de Embraer E2 aumentariam, passando de 21 encomendas firmes para 51 aeronaves, que contarão com 136 assentos dispostos em fileiras dois a dois. Os novos E-Jets, já conhecidos pelo seu conforto único, também oferecerão telas individuais, TV ao vivo e uma eficiência energética superior ao atual modelo.Ter a frota certa para cada tipo de mercado é um dos pilares do nosso modelo de negócios. A partir do momento que conseguimos ter aeronaves cada vez mais eficientes, nossa operação se torna mais sustentável. É por isso que a Azul está não só ampliando sua frota como também modernizando-a também”, explica John Rodgerson, presidente da empresa.Com os A320neo, a Azul cresceu sua capacidade em 16,0% no ano de 2018 em comparação com 2017, medida em ASKs - assento por quilômetro-voado. As aeronaves da nova geração também permitiram à companhia transportar mais Clientes entre seus centros de conexão e ampliar a oferta em cidades com alta demanda.Além do A320neo e dos jatos da Embraer, a Azul também opera voos com os turboélices da ATR – aeronave com capacidade para até 70 Clientes e voltada para a aviação regional – e os jatos wide-body da Airbus – os A330, que voam as rotas entre Brasil Estados Unidos e Portugal e contam com o exclusivo SkySofa, poltronas que se tornam verdadeiras camas. Além dessas aeronaves, a Azul Cargo Express, unidade de cargas da Azul, tem também dois aviões cargueiros Boeing 737-400F. Falta de gasolina ameaça aviação agrícola e safra de grãos O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) enviou ofício à direção da Petrobras pedindo informações e cobrando providências para a falta de gasolina de aviação (avgas) verificada desde dezembro em distribuidoras de todo o país. A escassez de combustível ocorre em um período de tratamentos importantes para lavouras estratégicas para a economia brasileira, como soja, cana-de- açúcar e arroz, todas altamente dependentes da aviação agrícola. O Brasil tem a segunda maior frota aeroagrícola do mundo. No quadro geral, dos 2.115 aviões, conforme dados da Anac, dos quais cerca de metade voa a avgas. Outros 35% utilizam etanol e 15% são turboélices movidos a querosene de aviação. O quadro mais preocupante está no Rio Grande do Sul, que tem a segunda maior frota aeroagrícola do Brasil (427 aviões). Boa parte das aeronaves do estado é movida a avgas e há operadores com combustível para voar somente até o final da semana. O RS é o terceiro maior produtor nacional de soja e responde por 70% do arroz produzido no país No caso da soja, são 5,78 milhões de hectares que estão agora na fase de fungicida preventivo para doenças como a ferrugem asiática (que pode eliminar uma lavoura inteira em cinco dias).Na cadeia do arroz, são cerca de 1 milhão de hectares em etapas de adubação por cobertura e aplicação de fungicida. Como a cultura é irrigada, é praticamente impossível substituir a aplicação aérea pela terrestre, mesmo em lavouras menores e considerando as perdas por amassamento e os maiores número de dias e gasto de água nas operações.