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Aeroporto de Brasília é terceiro mais pontual do mundo, diz pesquisa
Um levantamento feito pela consultoria internacional OAG, especializada em aviação, apontou que o
Aeroporto de Brasília é o terceiro mais pontual do mundo – na categoria “grande porte”, que opera entre
10 milhões e 20 milhões de passageiros por ano.
De acordo com a consultoria, o terminal foi pontual em 86,08% dos pousos e decolagens. Isso significa
que esses trajetos ocorreram com tempo de espera inferior a 15 minutos ao programado.
No ano passado, o Aeroporto de Brasília ocupou o quarto lugar no ranking. Neste ano, está atrás apenas
dos terminais de Osaka (Japão) e Honolulu (Havaí).
O aeroporto brasiliense é um terceiro mais movimentado do país – perdendo apenas para Guarulhos e
Congonhas, de São Paulo.
Ele possui a maior capacidade de pista do Brasil, podendo operar um voo a cada 53 segundos, porque é
o único a ter duas pistas funcionando de forma simultânea.
Maior motor de avião comercial do mundo tem o diâmetro de um Boeing 737
A Boeing instalou pela primeira vez o maior motor de avião comercial do mundo, o GE9X, no novo Boeing
777X. O avião está em fase final de desenvolvimento e deve fazer o seu primeiro voo de testes nos
próximos meses. O novo motor tem um diâmetro de 3,4 metros para entrada de ar, praticamente o
mesmo tamanho da fuselagem de um Boeing 737, que mede 3,7 metros e é utilizado pela Gol no Brasil.
O GE9X promete ser cerca de 10% mais econômico que o modelo anterior GE90, que equipa os atuais
modelos do Boeing 777. Leia também: Cinco curiosidades sobre os motores a jato dos aviões comerciais
Jatos comerciais têm motor escondido na traseira.
Azul investe em modernização de sua frota e recebe 10 novas aeronaves em 2018
A Azul continua a investir na modernização de sua frota. Em 2018, a companhia recebeu dez novas
aeronaves, sendo oito Airbus A320neo e dois aviões cargueiros modelo Boeing 737-400F. Considerando
o preço médio de tabela das aeronaves, a empresa investiu aproximadamente US$ 2 bilhões apenas nos
aviões de nova geração da Airbus. Para o primeiro semestre de 2019, a expectativa da empresa é
receber cerca de cinco novos aviões modelo A320neo. O equipamento da Airbus possui tecnologias de
última geração que tornam a aeronave mais eficiente em termos de consumo de combustível e,
consequentemente, mais sustentável. Com capacidade para transportar até 174 Clientes com conforto e
segurança, os A320neo da Azul também já estão sendo equipados com sistema de entretenimento a
bordo.Além deles, a Azul também confirmou, em julho passado, que as encomendas de Embraer E2
aumentariam, passando de 21 encomendas firmes para 51 aeronaves, que contarão com 136 assentos
dispostos em fileiras dois a dois. Os novos E-Jets, já conhecidos pelo seu conforto único, também
oferecerão telas individuais, TV ao vivo e uma eficiência energética superior ao atual modelo.Ter a frota
certa para cada tipo de mercado é um dos pilares do nosso modelo de negócios. A partir do momento que
conseguimos ter aeronaves cada vez mais eficientes, nossa operação se torna mais sustentável. É por
isso que a Azul está não só ampliando sua frota como também modernizando-a também”, explica John
Rodgerson, presidente da empresa.Com os A320neo, a Azul cresceu sua capacidade em 16,0% no ano
de 2018 em comparação com 2017, medida em ASKs - assento por quilômetro-voado. As aeronaves da
nova geração também permitiram à companhia transportar mais Clientes entre seus centros de conexão e
ampliar a oferta em cidades com alta demanda.Além do A320neo e dos jatos da Embraer, a Azul também
opera voos com os turboélices da ATR – aeronave com capacidade para até 70 Clientes e voltada para a
aviação regional – e os jatos wide-body da Airbus – os A330, que voam as rotas entre Brasil Estados
Unidos e Portugal e contam com o exclusivo SkySofa, poltronas que se tornam verdadeiras camas. Além
dessas aeronaves, a Azul Cargo Express, unidade de cargas da Azul, tem também dois aviões cargueiros
Boeing 737-400F.
Falta de gasolina ameaça aviação agrícola e safra de grãos
O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) enviou ofício à direção da Petrobras
pedindo informações e cobrando providências para a falta de gasolina de aviação (avgas) verificada
desde dezembro em distribuidoras de todo o país. A escassez de combustível ocorre em um período de
tratamentos importantes para lavouras estratégicas para a economia brasileira, como soja, cana-de-
açúcar e arroz, todas altamente dependentes da aviação agrícola.
O Brasil tem a segunda maior frota aeroagrícola do mundo. No quadro geral, dos 2.115 aviões, conforme
dados da Anac, dos quais cerca de metade voa a avgas. Outros 35% utilizam etanol e 15% são
turboélices movidos a querosene de aviação. O quadro mais preocupante está no Rio Grande do Sul, que
tem a segunda maior frota aeroagrícola do Brasil (427 aviões). Boa parte das aeronaves do estado é
movida a avgas e há operadores com combustível para voar somente até o final da semana. O RS é o
terceiro maior produtor nacional de soja e responde por 70% do arroz produzido no país
No caso da soja, são 5,78 milhões de hectares que estão agora na fase de fungicida
preventivo para doenças como a ferrugem asiática (que pode eliminar uma lavoura inteira
em cinco dias).Na cadeia do arroz, são cerca de 1 milhão de hectares em etapas de
adubação por cobertura e aplicação de fungicida. Como a cultura é irrigada, é
praticamente impossível substituir a aplicação aérea pela terrestre, mesmo em lavouras
menores e considerando as perdas por amassamento e os maiores número de dias e
gasto de água nas operações.