O uso de anabolizantes ficou popular durante a 2° guerra mundial, quando soldados alemães tomavam anabolizantes esteróides como forma de ganharem mais massa muscular e agressividade, além dos diversos experimentos realizados em campos de concentração. A partir de então o uso de anabolizantes passou a ser mais utilizado por esportistas de todo o mundo com o objetivo de ganho de uma maior massa corporal.
Mas então o que é doping e o que são os anabolizantes?
Doping é o uso em excesso de qualquer droga ou medicamento que aumente o desempenho de atletas durante uma competição, ou seja, o uso em excesso de anabolizantes (hormônios). Os principais esteróides anabolizantes são a nandrolona, o estonozoil, o anadrol e a própria testosterona, sendo estes alguns dos inúmeros produtos que existem no mercado na atualidade.
A testosterona natural tem dois efeitos diferentes no organismo: um é o efeito andrógeno que influencia nas características sexuais masculinas como mudança de voz, crescimento do órgão sexual, de pelos e a agressividade e o efeito anabólico com influencia na redução da gordura corporal, aumento de força, libido e massa muscular.
No entanto algumas substâncias e
métodos considerados dopantes são
também usados com finalidades médicas
ou estéticas. As principais substâncias
consideradas dopantes e proibidas pela
agência mundial antidoping são
agrupadas em:
- estimulantes, que reduzem a fadiga e
aumentam a adrenalina (cafeína);
- analgésicos e narcóticos, que diminuem
a sensação de dor (morfina);
- esteróides anabólicos, que aumentam a
força muscular (tamanho dos músculos);
- diuréticos usados para controlar o peso
e também para mascarar o doping por
outras substâncias através da urina
(hidroclorotiazínicos);
- betabloqueadores, que diminuem a pressão arterial do atleta e são usados em competições de tiro e arco e flecha para manter estáveis as mãos do atleta (propanolol);
- hormônios peptídeos e análogos, que aumentam o volume e a potência dos músculos (hormônio do crescimento: somatotrofina);
- corticosteroides, que mascaram diversas lesões orgânicas, sobretudo de natureza inflamatória.
Contudo, a utilização dessas drogas é considerado antiético por várias organizações esportivas, visto que fere a igualdade de oportunidades dos competidores, além de representar riscos à saúde dos atletas. Alguns dos riscos que podem acometer o competidor são o aumento do nível de colesterol, de acne, aumento da pressão arterial e dano hepático (fígado).
Por ser antiético e ilegal foi criado o exame antidoping. O exame analisa uma amostra de urina ou de sangue do atleta, imediatamente após o fim de uma competição para detectar se o atleta ingeriu e qual substância química foi.
Portanto, o porque de o doping ter se disseminado no esporte se deve as vantagens do consumo de anabolizantes que aumentam o metabolismo do indivíduo, tanto pelo aumento da capacidade respiratória quanto pela redução da taxa de gordura corporal. Por isso mais jovens optam por tomar anabolizantes do que praticarem esportes e se alimentarem saudavelmente e são constantemente influenciados pela mídia por uma busca pelo corpo “ideal”.
Autores: Najar Marchant, Isabella, Larissa Moura e Nathalia.
CIENTÍFICO
8 Doping/Novembro 2016