Jorge Conde - Bases Programáticas da Candidatura a Presidente do IPC 1 | Page 49
5.5.3 CPLP
A CPLP pela sua ligação a fundos de investimento, é um parceiro que deve ser considerado.
Existem, ainda que de aceso trabalhoso, verbas de instâncias mundiais, como o Banco
Mundial, que visam colocar os países mais desenvolvidos a ajudar os países em
desenvolvimento. Portugal tem uma situação privilegiada, no seio dos países da CPLP, que
não pode ser descurada e que pode potenciar a internacionalização e o trabalho conjunto,
com os países desta comunidade, nomeadamente através de projetos co-liderados entre
instituições portuguesas e brasileiras, que tenham como beneficiários os países africanos e
Timor.
5.5.4 Ibero-America
Há cada vez mais trabalho conjunto entre as instituições de ensino superior portuguesas e
espanholas, como o há na América Latina entre o Brasil e os Países hispânicos. Este trabalho
tem feito surgir e emergir redes de intervenção e investigação ibero-americanas (a título de
exemplo: a ESTeSC é a primeira escola portuguesa a integrar a RIUPS – Rede Iberoamericana
de Universidades Promotoras de Saúde). Também aqui, importa trabalhar pelo
desenvolvimento e visibilidade que estes parceiros podem dar ao nosso trabalho e ajudar-nos
a potenciar a nossa imagem, fundamentalmente no país vizinho (onde temos captado alunos),
mas também nos países da américa latina de língua espanhola.
5.5.5 Diáspora Portuguesa
Para lá da importância na eventual captação de estudantes, já mencionada em capítulo
próprio, as comunidades emigrantes podem ter um papel fundamental em levar o nosso
trabalho, a nossa investigação e a nossa capacidade de intervenção a outros palcos e cantos
do mundo. Importa criar uma maior proximidade com estes “parceiros”, que nalguns casos
são comunidade relevantes em número e no terreno que ocupam (a título de exemplo: EUA,
Brasil e Luxemburgo). O IPC, ao surgir como parceiro destes Portugueses, abre a porta para as
comunidades onde estão inseridos e para a eventual venda de serviços, ou de investigações
até agora ignoradas, pela maioria das instituições de ensino superior.
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