Joias Hotel
FÉ DEMAIS NÃO ADIANTA
Havia
conjuntos
empresariais,
de diferentes
segmentos, que administravam alguns hotéis da “Rede” — cada
um destes no seu distinto grupo.
Num destes conglomerados, trabalhava um comissionado
que era a prata da casa. O sujeito era um afortunado expert em
vendas: vendia tudo. E na vantagem de todo o seu nato poder de
persuasão, ele também era um grande pegador: pegava todas. E
todas elas pegavam o seu dinheiro, que lhe fazia jus resultante
de suas expressivas comissões recebidas na empresa de joias e
acessórios.
E, foi pegando daqui, pegando dali, e abrindo a mão, que
o pegador acabou abrindo falência. Daí, ele passou uma lábia
num diretor do grupo e foi acolhido no hotel por um prazo de
um, dois, ou três meses, até que se estabilizasse
financeiramente.
Passaram um, dois, três ANOS, e parece que a coisa ia se
complicando cada vez mais. Era um entra e sai de cobradores
procurando este homem no hotel que era uma amolação que só
vendo... Ele nos dizia que tinha muita fé que um dia ainda iria
controlar os seus impulsos e sair daquela situação de uma vez
por todas.
Mas, não tinha jeito. Bastava um alô da mulherada e o
pegador se descontrolava todo. E era cada mulherão! Porém,
nenhuma delas era, assim, pra qualquer um: muito caras!
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