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OEA: Saiba mais
aperfeiçoa as malícias criminosas dos presidiá-
rios.
A população carcerária no Brasil é composta,
principalmente, por jovens entre 18 e 29 anos e
quase 50% dessa população não têm ensino fun-
damental completo. Isso faz com que as empresas
não se sintam interessadas em contratar detentos
e ex-detentos, mesmo com certos benefícios que
isso pode gerar, como o fato de o salário poder
ser menor que o piso da categoria e que os encar-
gos dos presos são geralmente pagos pelo gover-
no.
Além de não gerar interesse nas empresas, existe
certo preconceito, por parte da sociedade, com o
fato de “desperdiçar” dinheiro contratando ex-
presos. Para tentar sensibilizar a população em
relação à necessidade da reinserção social de re-
clusos soltos após cumprimento de pena, o Con-
selho Nacional de Justiça (CNJ) e o Supremo
Na primeira imagem têm-se o Centro de Progressão Peni-
tenciária (CPP) de Pacaembu recebe a 2ª edição da Jorna-
da da Cidadania e Empregabilidade.
Tribunal Federal (STF) lançaram, no final de 2009,
a campanha “Começar de Novo”. Algumas empresas
se integraram ao projeto, como o SENAI, fornecen-
do bolsas de estudos para presos e ex-presos, e a
Hering, empregando detentos em oficinas de costu-
ra e manuseio e etiquetagem de peças de roupas.
Mesmo com campanhas como essa, o governo ainda
não dá a esse problema a atenção necessária, tor-
As três pessoas acima passaram pelo Projeto
Ressocializar, da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
nando trabalhosa a resolução desse problema social.
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