INTERPRESS (Maio, 2017) | Page 11

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a sentir tal tensão é a China , que possui uma espécie de acordo com a Coreia do Norte , mas também é dona de fortes relações econômicas com os Estados Unidos . A nação tenta se manter imparcial e afirma “ se houver uma guerra , o resultado será
uma situação em que todos perdem e ninguém ganha ”.
Segundo refugiados vindos da Coreia do Norte , o país possui campos de concentração com mais 200 mil pessoas .

ESCAP : Sabia mais

guerra armada tira maiores preocupações como a melhoria do bem estar social do primeiro plano .
Especialistas afirmam que o Sul precisa realmente estar equipado com um sistema defensivo , de forma que se equilibre com a Coreia do Norte , mas não a ultrapasse , pois isso poderia gerar uma corrida armamentista . Segundo eles , a solução para essa guerra é um novo governo , como sugere Cheong Seong-Chang : “ Novo governo precisará resolver todos os problemas acumulados da cooperação intercoreana através do desenvolvimento dos laços entre Norte e Sul : o problema das famílias separadas , renovar funcionamento da Região Industrial de Kaesong e , em seguida , desenvolvê-lo , renovar projetos conjuntos na área de turismo , considerar um projeto de criação de ferrovia ultrarrápida e uma autoestrada Coreia do Sul-Coreia do Norte- China ”, concluiu . Essa é uma solução considerada para que a Guerra acabe , mas nada pode ser garantido a não ser que haja cooperação de ambas as nações .
De fato , esses conflitos trazem apenas mais problemas para a situação das Coreias . Onde poderia existir um maior aproveitamento econômico e social , há apenas ameaças vagas e tensão nas fronteiras . E a população é quem mais sofre com essa tensão , pois o medo da ascensão de uma possível
Hyeonseo Lee é uma refugiada do Norte e atualmente vive em Seul . Autora de sua própria biografia , ela descreve como era a vida no seu país de origem .

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