INTERPRESS (Maio, 2015) | Page 19

Interpress CSNUH CSNUH Carta dos diretores A ideia do tema do comitê vem de um grande amor por separatismo. Mas não dos casos já famosos, como Catalunha e Chechênia, mas dos casos de separatismo que, de tão complicados, acabam sendo esquecidos. A crise do euro explode com a Grécia... mas começa nos bancos do Chipre! Um grande general cartaginês, Amílcar Barcar, já recusou uma ordem da realeza de conquistar a ilha do Chipre por considerá-la amaldiçoada. O segundo secretário-geral das Nações Unidas, Dag Hammarskjöld, morreu de um vôo que partiu do Chipre. São tantos incidentes, acidentes e fatos fúnebres que o Chipre se tornou o tema antes de já ter um comitê. E nada mais digno do que a sala mais densa e belicosa de toda a ONU! – Vinícius Nabak Ser diretor no CSNUH está sendo a realização de um grande sonho. Conflitos étnicos e separatismo sempre me fascinaram, principalmente na Europa, onde muitas vezes pensamos que as fronteiras são bem resolvidas e os povos se uniram em uma única identidade nacional. Casos como o de Kosovo, da Catalunha e do País Basco nos mostram exatamente o contrário. Mas o que torna o caso do Chipre tão único é a sua ligação e proximidade tanto com a Europa quanto com o Oriente Médio. Nesta pequena ilha temos duas nações historicamente antagônicas lutando pela sua influência e hegemonia no jovem país. Gregos e turcos são povos completamente diferentes. Língua, cultura, religião, costumes, são fatores que agravam ainda mais o conflito cipriota. Assim sendo, como acabar com este conflito? É possível que dois povos totalmente distintos vivam pacificamente sob o mesmo país ou a divisão da ilha é o melhor caminho? Estas são algumas das perguntas que nossos delegados terão que responder... – Gabriel Oliveira >>> 19