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CSNUH
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Carta dos diretores
A ideia do tema do comitê
vem de um grande amor por
separatismo. Mas não dos
casos já famosos, como
Catalunha e Chechênia, mas
dos casos de separatismo que,
de tão complicados, acabam
sendo esquecidos. A crise do
euro explode com a Grécia...
mas começa nos bancos do
Chipre! Um grande general
cartaginês, Amílcar Barcar, já
recusou uma ordem da realeza
de conquistar a ilha do Chipre
por considerá-la amaldiçoada.
O segundo secretário-geral das
Nações
Unidas,
Dag
Hammarskjöld, morreu de um
vôo que partiu do Chipre. São
tantos incidentes, acidentes e
fatos fúnebres que o Chipre se
tornou o tema antes de já ter
um comitê. E nada mais digno
do que a sala mais densa e
belicosa de toda a ONU! –
Vinícius Nabak
Ser diretor no CSNUH está
sendo a realização de um
grande
sonho.
Conflitos
étnicos e separatismo sempre
me fascinaram, principalmente
na Europa, onde muitas vezes
pensamos que as fronteiras são
bem resolvidas e os povos se
uniram
em
uma
única
identidade nacional. Casos
como o de Kosovo, da
Catalunha e do País Basco nos
mostram
exatamente
o
contrário. Mas o que torna o
caso do Chipre tão único é a
sua ligação e proximidade tanto
com a Europa quanto com o
Oriente Médio.
Nesta pequena ilha temos duas
nações
historicamente
antagônicas lutando pela sua
influência e hegemonia no
jovem país. Gregos e turcos são
povos
completamente
diferentes. Língua, cultura,
religião, costumes, são fatores
que agravam ainda mais o
conflito cipriota. Assim sendo,
como acabar com este conflito?
É possível que dois povos
totalmente distintos vivam
pacificamente sob o mesmo
país ou a divisão da ilha é o
melhor caminho? Estas são
algumas das perguntas que
nossos delegados terão que
responder... – Gabriel Oliveira
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