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Bm: sabia mais
Os avanços da nanomedicina
Por Mariana Abreu Isolamento imunológico
A nanotecnologia, definida como o estudo e
manipulação de partículas entre um e cem
nanômetros (um nanômetro equivale a 10 -9
metros, ou um milésimo de milionésimo de um
metro), tem aplicações nos mais diversos
campos, desde o controle da pressão durante a
produção de petróleo até a produção de chips
de celulares. Uma das áreas em que esse tipo
de desenvolvimento pode ser usado com
bastante abrangência é a medicina, em que o
mapeamento do DNA pode se feito com mais
velocidade e até o tratamento de câncer é
facilitado. A tendência é que, cada vez mais, a
nanociência esteja diretamente relacionada
com o diagnóstico e o tratamento de condições
de saúde. Depois de realizar transplantes de pâncreas,
pacientes de diabetes devem fazer uso de
imunossupressores para impedir que o seu
sistema imunológico ataque o novo órgão.
Esse tipo de medicamento é, em geral, forte e
aumenta a suscetibilidade do paciente a
infecções. Para evitar essa resposta, em 1997,
Tejal Desai e sua equipe desenvolveram um
estudo em que usaram micro fabricação em
substrato – um processo em que estruturas e
padrões são produzidos dentro de materiais
usando líquido pressurizado – para criar
pequenas câmaras em placas de silicone, onde
células podem ser colocadas. Essas câmaras
formaram um filtro com nano poros de até 20
nanômetros, que são grandes o suficiente para
deixar que moléculas de oxigênio, glicose e >
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