Inquérito nº 4325/DF Inq 4325_denuncia e cota-alterado | Page 34
PGR
Inquérito n. 4.325/DF
Dirceu, e, por vezes, o próprio ex-presidente LULA 22 .
O interesse dos líderes do PP nessa negociação era o de
especialmente
na
TRANSPORTADORA
BRASILEIRA
GASODUTO BOLÍVIA-BRASIL (TBG), no INSTITUTO DE
22 DOC 9.1– MPF-PR. Termo de declarações prestado por PEDRO CORRÊA no
Procedimento Investigatório Criminal n.º 1.25.000.003350/2015-98, em 01/09/2016:
QUE, no curso Governo LULA, afirma que os cargos de gerência, diretorias e superintendências regionais
foram ocupados pelos "companheiros do LULA"; QUE, a fim de compor uma base aliada LULA foi
atrás do PP, PMDB, sendo que na reunião para definição do Ministério em 2003 a bancada do PP
decidiu que o partido iria participar do governo. Tendo sido indicados o depoente, PEDRO HENRY e
JOSE JANENE para realizar essa interlocução com o governo; QUE o PP, depois de reunião da sua
bancada, em janeiro de 2003, resolveu iniciar as conversações com o Governo LULA para fazer parte de
sua base aliada e dar sustentação ao Governo LULA no Congresso Nacional; (…) QUE inicialmente
procuraram o Presidente do PT, o Deputado Federal JOSE GENOINO, que era Deputado somente até
15 de fevereiro, pois havia perdido a eleição para o governo do estado de São Paulo, o qual marcou uma
conversa em seu gabinete parlamentar, com a presença de SILVIO PEREIRA, que era assessor especial
do Ministro JOSÉ DIRCEU e Secretário Nacional do PT; QUE depois de uma longa conversa com os
representes do PP fazerem as suas reivindicações para o partido participar do Governo, SILVINHO
PEREIRA marcou uma reunião na Casa Civil (...) QUE afirma que havia um problema no governo do
PT, pois os cargos públicos nos Estados, como delegadas de Ministérios, estatais, etc. que usualmente eram
objeto de divisão com outros partidos, mas que no governo LULA foram todos ocupados por pessoas
vinculadas ao PT e à CUT; QUE o Presidente LULA não pôde utilizar estes cargos para negociar o
apoio, o que trouxe problemas, levando à utilização de cargos em Brasília, como diretorias de estatais, de
ministérios, para os quais foram nomeados dirigentes de outros partidos que passaram a compor a base de
apoio; (...) QUE tanto o Presidente LULA como JOSE DIRCEU sabiam da cobrança de propina;
QUE sobre o MENSALÃO, afirmou que LULA tinha pleno conhe