Inominável Nº 4 | Page 8

Quer dizer, salvar o mundo de uma imensa invasão demoníaca. Mas andar à porrada, resumidamente. Contudo, desta vez poderíamos estar a usar magias para transformar um minotauro gigante numa ovelha, ou então fazer um raio gigante fritar uma cambada de mortos vivos, ou então ser um vegan, como está na moda, e usar os poderes da Natureza para arremessar flores agressivamente ou algo do género. E desta vez em 3D! Acho que na altura se teve de comprar um computador novo e tudo.

O Warcraft III introduziu-me a mundos de fantasia com um enredo épico e transmitido de forma sublime pelos momentos cinemato-gráficos. Aliás, não podem deixar de ver um pequeno vídeo de quando a história do modo de campanha do videojogo começa. Não se preocupem com a história, mas concentrem-se no facto de que isto foi feito há muito mais que 10 anos e ainda rivaliza com coisas feitas nos dias de hoje. É uma qualidade de produção inimaginável, para mim.

Este jogo acabou por ser seguido pelo infame World of Warcraft, que me arruinou a vida académica. Bons tempos!

A nível pessoal, estes três jogos que usei como exemplo são extremamente importantes. Partilham uma característica muito relevante e que lhes aumenta imensamente o valor: têm editores de mapas. Um editor de mapas é uma ferramenta própria do videojogo que dá a qualquer utilizador a possibilidade incorporada de criar os seus próprios desafios e histórias num mapa pessoalmente feito. De certo modo, dá-lhes a possibilidades de criar arte.

O editor do Metal Knights, tanto quanto me lembro (e não consigo confirmar porque já não tenho o jogo), era um editor de mapa mais literal ao nome, pois apenas se podia “desenhar” o terreno e colocar cidades e recursos, mas não ia muito mais longe do que isso. No entanto, isso não quer dizer que quando eu era puto não tenha perdido imenso (demasiado?) tempo a fazer lá mapas e jogar neles.

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