Inominável Nº 2 | Page 27

Reza a lenda que o amor nasceu na cozinha e que deve ser alimentado todos os dias. Nunca ouviste dizer? Pois bem, então parece que hoje sou eu que te vou contar algo novo, através do poema do amor.

Para que o amor exista em pleno são necessários vários ingredientes para que ele continue a crescer forte e lindo como o conhecem; mas onde é que essas coisas existem? Na cozinha, está claro! Então, se queremos que o nosso amor se mantenha forte, devemos ter em atenção estes ingredientes: duas chávenas de compa-nheirismo - como é óbvio, para dançar o tango são precisas duas pessoas, aqui a coisa é igual, são necessários dois companheiros para que exista amor; duas colheres de compreensão, porque as pessoas são todas elas diferentes à sua maneira, com as suas manias e feitios, é preciso que ambos se compreendam um ao outro para que tudo esteja tranquilo; algumas pitadas de paciência, porque há dias melhores e piores e todos nós os temos. Se misturarem isto tudo, vão ver que encontram o ponto fulcral de uma relação, da base do amor: a amizade.

na ideia de uma relação duradoura podemos correr o risco da outra pessoa só querer uma curte, uma coisa de uma ou duas noites, ou uma amizade colorida em que não há compromisso a não ser na cama. Nesses casos, mesmo querendo voltar atrás pode já não ser possível, a outra pessoa pode já não estar disponível ou, simplesmente, não querer.

A escolha pode ser complicada mas tem de ser muito bem pensada, para se um dia a relação der para o torto a pessoa ter a consciência tranquila e poder dizer que não estava bem e não gostava do rumo que a sua vida estava a levar. Cada relação é diferente da outra, depende da própria pessoa e do que quer… Aquele homem que mexe comigo como ninguém, ou aquele homem que me entende e está sempre ao meu lado? Aquele homem em quem não consigo confiar, ou aquele homem bem-sucedido, gentil e que me faz rir?

A nossa felicidade depende das nossas escolhas e ninguém pode escolher por nós.

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Receita do amor

por Vanessa

Nº 2 - Fevereiro, 2016