Depois da vigorosa caminhada o corpo pediu sustento. Antes do almoço (no restaurante Casa do Preto) em Pitões das Júnias, ainda houve lugar a um passeio de reconhecimento nas redondezas, para avistar e captar imagens das fragas e picos do Gerês. Nas proximidades da aldeia – uma das mais altas de Portugal – é possível visitar o Mosteiro de Stª Maria das Júnias: um edifício de estilos gótico e românico, cuja construção remonta ao séc. XII, localizado num vale estreito de acesso difícil e longe dos caminhos e lugares habitados.
A viagem prosseguiu em direcção à vila do Gerês: um ambiente diferente, uma dinâmica social diametralmente oposta. Nada comparável ao “coração da serra” onde a natureza, agreste, tem o condão de nos fazer sonhar.
Enquanto desço até à vila, vou fazendo paragens. A cada curva da estrada (estreita e sinuosa) a surpresa espreita. Há sempre algum recanto, alguma vertente, alguma rocha, dignos de uma observação mais atenta. Afinal, é no campo e na observação directa que a Biologia e a Geologia mais me fascinam.
No final da tarde chego à Pousada do Gerês (próximo de S. Bento da Porta Aberta). Foi ali que resolvi passar a última noite de uma semana de férias inesquecível.
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Para além da paisagem natural, o almoço no restaurante Casa do Preto, em Pitões das Júnias, marcou o segundo dia deste regresso ao parque. Ali comi dos melhores produtos do “barroso”: carne, legumes, queijo, compotas… tudo de produção caseira. Recomenda-se.
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