Nº 1 - Dezembro, 2015
Depois do passeio no final da tarde, e porque na serra as noites são frescas – mesmo durante o Verão –, a opção foi ficar a descansar no hotel e aproveitar ao máximo a tranquilidade do espaço.
No dia seguinte, pela manhã – cinzenta e húmida –, uma caminhada na serra. Objectivo: observar uma das muitas cascatas que por ali exibem as suas águas cristalinas. Depois de quase seis quilómetros percorridos (seguindo o trilho, devidamente assinalado) por entre o denso e majestoso carvalhal, eis-me perante a cascata Barrondas.
Não fosse o imponente desfiladeiro por onde escorre, diria que o “fio” de água não passaria disso mesmo. Valeu, no entanto, o contacto com a natureza envolvente: uma comunidade vegetal frondosa e variada. No regresso ao ponto de partida – na aldeia de Travassos – houve tempo para “beber” mais um pouco da cultura e tradição locais. No centro da aldeia, a Torre do Boi – um baixo-relevo (onde figura a cabeça de um touro) na torre sineira – prende a atenção.
Segundo dizem, a citada torre foi erguida com o dinheiro do prémio atribuído ao animal vencedor de uma das turras que por ali ficaram famosas. Aproveito e dou uma mirada rápida pelo povoado.
por Maria Sebastião
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