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SAÚDE

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Neste caso, a insulina produzida pelo pâncreas não é suficiente ou não age de forma adequada para diminuir o nível de açúcar no sangue. É o tipo de diabetes mais comum, aparecendo com mais frequência nos adultos (acima dos 40 anos) e em pessoas que têm familiares com diabetes tipo 2. Está muito relacionado com a obesidade, aparecendo cada vez mais em gente mais jovem. O tratamento envolve o consumo de diferentes classes de medicamentos e a mudança do estilo de vida.

Ser diabético não é tarefa fácil, mas ser médico de diabéticos também é uma difícil missão. A diabetes não dói e por esse motivo, até chegarem os primeiros sintomas (geralmente relacionados com as complicações da doença), não é fácil convencer os doentes a fazer o tratamento e, sobretudo, a mudar o estilo de vida. Nesta doença em particular, o doente tem de ser um parceiro na decisão do tratamento a seguir e as diferentes decisões devem ser sempre partilhadas.

Diabetes Tipo 2

O diabético, quando lhe é diagnosticada a doença, acha sempre que é o “fim do mundo” e que está condenado até ao fim da vida a uma dieta monótona e sem sabor. Tal não corresponde à verdade, pois o segredo está em saber escolher, preparar, cozinhar e combinar os vários alimentos, de forma a ter uma alimentação equilibrada. A vida sedentária também é inimiga da diabetes e a prática de exercício físico é fundamental.

Nº 16 - Outubro 2018