Inominável Inominável #12 | Page 92

Ir a Veneza em ano de Bienal é uma experiência inesquecível para qualquer pessoa que aprecie arte – e aqui, obviamente, estou a referir-me a quem não faça distinções de gosto entre arte moderna e arte dita “clássica”, porque este evento se destina essencialmente a celebrar e mostrar o que de melhor se faz no mundo de hoje (sendo que o hoje, neste caso, pode também abarcar algumas décadas atrás, mas não mais do que isso). Mesmo não indo ao recinto da exposição propriamente dita, é como se “tomássemos um banho” de arte, e vimos de lá com os olhos e o espírito cheios de contentamento, e os horizontes mais abertos. Mesmo que não se aprecie tudo o que se vê, mesmo que não se ache “piada nenhuma” a certas obras, mesmo que só se consiga perceber a intenção e a finalidade de alguns trabalhos depois de ler o respectivo folheto ou painel explicativo, ainda assim vale a pena ver tudo o que for possível.

Depois dos projectos de que falei na revista de Dezembro, aqui estão mais alguns que vi na minha viagem do ano passado a Veneza, e de que gostei particularmente.

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à margem da

BIENAL

parte 2

histórias de arte

por Ana CB

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