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JOGOS

perfeitinho é melhor que o software de edição seja o mais prático possível (e tanto quanto sei, os programas profissionais têm funcionalidades mais xpto, mas pronto).

Para edição de imagem sei pouco, sinceramente. Quer dizer, sei o que é necessário, mas não sei muitos nomes específicos. É, por exemplo, útil que um software de edição de imagem interaja decentemente com periféricos de desenho (para que os artistas não tenham de desenhar num papel e possam fazê-lo directamente no computador). Pessoalmente, o Paint.net sempre foi mais do que o suficiente para o que eu preciso em termos de edição de imagem.

Finalmente, ambientes de desenvolvimento para programadores. São na verdade um bocado mais do que simples editores de texto, já que fazem muita coisa por trás que permitem uma experiência mais fluída de programação, apesar de tipicamente 99% das funcionalidades disponíveis serem ignoradas. No fundo, estes editores de texto glorificados que geram imensas guerras civis no mundo dos geniozinhos do computador servem apenas para garantir que o programador não se esquece de acabar uma linha de código com um ponto e vírgula.

Eu poderia ter escrito muito mais e com muito mais detalhe sobre vários aspectos da produção de videojogos, mas concordemos todos que já aprendemos alguma coisa com este artigo, mesmo tendo em conta a sua brevidade. Eu certamente vou ter de aprender novas formas de escapar da fúria das editoras quando mandar este artigo que é quatro vezes maior que o normal.

E ainda dizem que os videojogos não são educacionais.

Nº 12 - Fevereiro 2018