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MÚSICA

Inominável

Como é que nasceu a sua paixão pela música?

Nasceu há cerca de 25 anos. Sempre gostei de música. O meu pai ofereceu-me uma guitarra e comecei a escrever e a compor.

Aos 18 anos fundou, juntamente com António Villas-Boas, Rodrigo Ulrich, Francisco Aragão, Tó Rodrigues e Tiago Oliveira, a banda Pólo Norte. Como descreveria essa etapa da sua vida, enquanto músico?

Foi uma etapa de descoberta. Foi a concretização de um sonho.

Anos mais tarde, enveredou por uma carreira a solo. Quais são as principais vantagens e desvantagens, relativamente ao trabalho enquanto membro de uma banda?

Uma banda obriga a um consenso e a algumas cedências. A solo, a liberdade criativa é total.

Considera esta transição, de banda para cantor a solo, o percurso natural de um artista?

Há bandas que estão juntas uma vida inteira. As coisas são o que são.

Em 2016, 20 anos depois de terem gravado o primeiro dueto em “O Grito”, partilhou o palco com o Miguel Ângelo numa digressão pelo país, repetindo a experiência que já tinham vivenciado em 2011. Considera que a partilha do palco, e da música, entre dois artistas, acabam por os tornar mais ricos e completos?

Todas as oportunidades para trocar experiências e pisar o mesmo palco são excelentes. Aprendemos muito e divertimo-nos muito também.

miguel

GAMEIRO