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FOTOGRAFIA

Nº 11 - Dezembro 2017

Este verdadeiro laboratório fotográfico é, se comparado com o processo de revelação de negativos, a verdadeira câmara escura dos tempos modernos. Além de todo o potencial de edição, permite catalogar as fotografias, ordenar por pastas, criar coleções personalizadas, imprimir provas, e até criar livros ou vídeos. Um potencial quase inesgotável.

Para quem está a dar os primeiros passos no mundo da fotografia, a minha recomendação é que explorem este software, mas acima de tudo invistam numa formação sobre o interface.

Para aumentar o vosso interesse sobre o Lightroom (Lr), vou mostrar alguns exemplos de como se podem melhorar os resultados de uma foto. E não esqueçam que eu parto sempre do princípio que defendi desde o início; fotografar SEMPRE no formato RAW. Sem processamento da câmara, sem perda de informação no ficheiro. Mesmo que a fotografia inicial vos pareça sempre esquisita, não se esqueçam de que estão a ter um ficheiro 100% puro. O potencial de edição é cinco vezes superior ao da mesma fotografia se estivesse no formato JPEG.

Por exemplo, fotografar de forma a conseguir um bom detalhe nas zonas sombrias sem sobre-expor as zonas de maior intensidade de luz é uma tarefa por vezes complicada. Em pós-produção, podemos criar filtros gradientes e trazer um novo detalhe e cor às zonas mais luminosas.

Podemos ainda fazer de forma inversa: colocar o filtro gradiente sobre as zonas mais sombrias, e depois clarear um pouco, de forma a fixar com detalhe em toda a composição.