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Nº 9 - Agosto 2017

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História

Uma das mais bonitas bibliotecas que conheço é a Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa. Este Palácio nobre foi construído nos finais do Séc. XVII com o intuito de ser a casa de férias da família Távora. O edifício foi confiscado em 1759 e teve como novo dono D. João de Almeida de Melo e Castro, 5.º Conde das Galveias. O Palácio andou “de mão em mão”, da família Galveias até ser vendido a Simão Braz (o homem que fundou o bairro a nascente da Avenida Almirante Reis).

Mais tarde, o Palácio caiu em abandono e ficou bastante degradado. Só em 1928 é que o Palácio foi comprado aos sócios da firma Simões & Simões. A partir de 1931 e após obras de requalificação de todo o edifício, assim como do seu jardim, este belo Palácio tornar-se-ia a Biblioteca Central de Lisboa, junto ao Campo Pequeno.

Requalificação

Já há muito que este espaço merecia obras de requalificação. A Biblioteca Central esteve encerrada ao público desde março de 2015 e foi reaberta ao público a 10 de junho de 2017. Na inauguração foi homenageada Maria José Moura que dirigiu, entre 1986 e 2006, o programa da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.