Inominável Ano 2 Inominável Nº7 | Page 14

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Em Abril,

cinema mil!

Ora bem… será então na realização cinematográfica que vai incidir, desta vez, a minha deambulação.

Antes de mais, estou convencido de que não sou dono de qualquer verdade e deste modo o que aqui irei escrever representa somente a minha opinião ou, porque não dizê-lo, o meu gosto. Não vale mais que isso…

Passemos então ao que importa…

Cabe (quase) sempre ao realizador grande parte do mérito do sucesso de um filme. Naturalmente, como tudo na vida, há umas honrosas e normais excepções, que só vêm confirmar a velhíssima regra.

Uma boa direcção influencia a forma como os acontecimentos decorrem, mas remete-nos outrossim para sensações que, sem aquela realização, jamais sentiríamos. É este jogo, quase subtil mas eficaz, que nos faz amar o cinema e a forma como este é feito.

Sendo um realizador de cinema também um artista, é normal que cada um coloque nas suas películas uma marca indelével e inesquecível.

Comecei a olhar para a realização com mais pormenor após ter visto um filme feito somente para TV e que curiosamente foi a primeira longa-metragem de Steven Spielberg. Chama-se esse filme “Um Assassino pelas Costas” e foi justamente o interruptor que me despertou para a forma como se fazia cinema.

Quando se aborda o tema da Sétima Arte falamos sempre de filmes inesquecíveis com histórias fantásticas, actuações brilhantes de actores não menos luminosos, músicas inesquecíveis e realizações arrebatadoras.

por José da Xã