por Gil Cardoso
Fotografar…
Uma forma de exprimir sentimentos, sensações e uma forma de os registar
Para mim, tirar uma fotografia é muito mais do que um simples carregar no botão. E a foto não começa nem termina ali, no exato segundo em que o negativo fica registado.
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Estudar e perceber a luz, seja ela direta ou indireta, natural ou artificial, é o primeiro passo para registar uma imagem, um momento, um sentimento, pois a fotografia é isso mesmo: registar luz.
Para isso, as nossas câmaras estão equipadas com um sensor e com uma objetiva. A função do primeiro é a de registar em formato digital tudo aquilo que a objetiva “vê”, usando para isso um princípio básico denominado Triângulo da Exposição.
Terminologias como velocidade de obturação, abertura do diafragma e ISO vão passar a fazer parte das páginas da Inominável. Mas o que são afinal estas coisas com nomes menos comuns? Vou explicar cada um deles de uma forma o mais simples possível, e estabelecer paralelos com comportamentos do nosso quotidiano de forma a, sem usar uma linguagem demasiado técnica, expor a importância da combinação destes três elementos.
A velocidade de obturação é medida em segundos ou partes de segundo. As câmaras apresentam esta medida numa escala de tempo que pode ser, por exemplo, de 1/320. Isto quer dizer que temos de dividir o segundo em 320 partes iguais, e a luz vai passar por entre a objetiva durante apenas uma dessas frações de segundo.