Como as factorings podem lidar com isso?
Em caso de recebimento de um cheque sem
fundo ou devolução do mesmo por qualquer
motivo, a empresa de factoring tem como
primeira saída contactar o cedente para
recompra do título. Na melhor das
hipóteses, o cedente vai recomprar o
título e a factoring não terá mais que
lidar com o problema. No caso do
cedente não aceitar a recompra, é
importante avaliar o contrato assinado
com o cedente e avaliar se vale a pena
fazer uma cobrança judicial, levando em
consideração o “direito de regresso”. Outra
possibilidade é entrar na justiça contra quem emitiu o cheque.
Toda vez que um cheque é devolvido, o Banco Central do Brasil registra o emitente no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), deixando o registro ativo por cinco anos. Sendo assim, a factoring não precisa se preocupar em protestar o cheque, mas se, ao final do prazo de cinco anos, a factoring ainda desejar, pode protestar o cheque e manter o nome do emitente “sujo” por mais cinco anos, registrando-o nos órgãos Serasa e SPC.
Situação de cheques devolvidos no estado com menor índice do país
Santa Catarina se localiza no Sul do Brasil, a área que conta com os menores indicadores de cheques devolvidos no país. O estado registrou em fevereiro o índice de devolução de cheques sem fundos mais baixo do país, com 1,72%, acima da média constatada no primeiro mês de 2017, com 1,57%.
É importante ressaltar que no segundo mês do ano passado, a taxa de cheques sem fundos no território catarinense foi de 1,90% do total de cheques compensados, com base no estudo apresentado pela Serasa Experian.
O estado que registrou o menor índice de devolução de cheques sem fundos do país foi Santa Catarina
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