INFORFACTORING SINDISFAC INFORFACTORING 103| Jun 2017 | Page 19

Como as factorings podem lidar com isso?

Em caso de recebimento de um cheque sem

fundo ou devolução do mesmo por qualquer

motivo, a empresa de factoring tem como

primeira saída contactar o cedente para

recompra do título. Na melhor das

hipóteses, o cedente vai recomprar o

título e a factoring não terá mais que

lidar com o problema. No caso do

cedente não aceitar a recompra, é

importante avaliar o contrato assinado

com o cedente e avaliar se vale a pena

fazer uma cobrança judicial, levando em

consideração o “direito de regresso”. Outra

possibilidade é entrar na justiça contra quem emitiu o cheque.

Toda vez que um cheque é devolvido, o Banco Central do Brasil registra o emitente no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), deixando o registro ativo por cinco anos. Sendo assim, a factoring não precisa se preocupar em protestar o cheque, mas se, ao final do prazo de cinco anos, a factoring ainda desejar, pode protestar o cheque e manter o nome do emitente “sujo” por mais cinco anos, registrando-o nos órgãos Serasa e SPC.

Situação de cheques devolvidos no estado com menor índice do país

Santa Catarina se localiza no Sul do Brasil, a área que conta com os menores indicadores de cheques devolvidos no país. O estado registrou em fevereiro o índice de devolução de cheques sem fundos mais baixo do país, com 1,72%, acima da média constatada no primeiro mês de 2017, com 1,57%.

É importante ressaltar que no segundo mês do ano passado, a taxa de cheques sem fundos no território catarinense foi de 1,90% do total de cheques compensados, com base no estudo apresentado pela Serasa Experian.

O estado que registrou o menor índice de devolução de cheques sem fundos do país foi Santa Catarina

Inscreva-se para receber as novas edições!