INFORFACTORING SINDISFAC INFORFACTORING 101 | Set16 | Page 8

I ENCONTRO MINEIRO DO MERCADO DE RECEBÍVEIS

EVENTO REALIZADO PELO SINDISFAC MG TRAZ À BELO HORIZONTE PERSONALIDADES PARA DISCUTIR TEMAS RELEVANTES AO MERCADO DE RECEBÍVEIS

No dia 17/8 Belo Horizonte sediou o I Encontro Mineiro do Mercado de Recebíveis, organizado pelo SINDISFAC MG. No evento, personalidades importantes do mercado discutiram temas de interesse das factorings, empresariado e sociedade civil.

Em sintonia com as prioridades da gestão 2015-2018, o Sr. Marcelo Costa Meneses, presidente do Sindisfac MG abriu o evento lamentando a má interpretação das factorings no mercado e ressaltando que o evento em questão visava mostrar o real trabalho das factorings, que são empresas legais, éticas e de suma importância para a economia brasileira e fomento dos pequenos e médios negócios.

O Sr. Luiz Lemos Leite, presidente da ANFAC, ministrou a palestra “Factoring no momento atual” e iniciou a conversa contrapondo a questão da má reputação das factorings no mercado. “Quando eu sai do Banco Central (1982), diziam: 'o ex-presidente do Banco Central comanda agora um banco de agiotas'. Não somos agiotas. O Fomento Comercial impulsiona a economia brasileira”. Para corroborar a afirmação, a palestra seguiu com um histórico das factorings no mundo até chegar ao Brasil e, em seguida, o palestrante esclareceu o mercado de fomento comercial em um organograma, explicando o que fazem as factorings, as secutizadoras e as FDICs. “Nós suportamos e geramos 2,5 milhões de empregos formais diretos e indiretos e R$150 bilhões é o giro da carteira de operações das Factorings, FDICS e Securitizadoras”.

Segundo Leite, o empresário de factoring nada mais é que um investidor, que realiza uma notável função sócio econômica no cenário nacional. As Factorings atendem hoje 155 mil pequenas e médias empresas e desde o inicio apoiam as pequenas e médias indústrias. “Apesar de todas as dificuldades que o Brasil atravessa, as factorings tem contribuído para sustentar a economia do país”, afirmou.

Na sequência, o público recebeu o Sr. Deltan Dellagnol, coordenador da Força Tarefa da Operação Lava Jato, para falar sobre “Ética nos negócios”. Segundo o procurador, ética nos negócios e lucratividade podem (e precisam) andar juntas. Com bom humor, o coordenador da Força Tarefa da Lava Jato narrou a sua trajetória até o caso que envolve a gigante Petrobrás, convocando toda a sociedade civil a se envolver no processo para gerar uma efetiva mudança no país. Segundo ele, a corrupção desvia anualmente R$200 bilhões no Brasil. E quem paga a conta de tanto desvio? Todos os brasileiros.

Pensando nisso, Deltan e sua equipe desenvolveram um pacote de 10 medidas contra a corrupção, escrito por especialistas de todo o país e levado ao congresso. As 10 medidas têm o apoio de mais de mil entidades, entre elas, ministérios públicos, entidades livres, organizações não governamentais, entre outras. Atualmente “As 10 medidas contra a corrupção” é um projeto de lei popular que precisa ainda do apoio da sociedade em geral, colhendo assinaturas e apoiando de diversas maneiras o projeto #MUDE.

Em decorrência de um imprevisto familiar, o Sr. Caio Magri, diretor do Instituto Ethos não pode comparecer ao evento e o Sr. Hamilton