psicopedagogia na prática clínica
No dia 27/08/2019 tive o prazer de contribuir (minimamente, mas, de maneira muito eufórica) para o Projeto Horizontes da Universidade Católica de Pelotas, instituição onde também já estudei. Desde o primeiro momento me senti acolhida e grata pela oportunidade, onde foi realizada a palestra com o tema: “O dia-a-dia na Prática Psicopedagógica Clínica”.
Nesta palestra, a intenção era esclarecer alguns pontos que ainda levantam dúvidas acerca deste trabalho e como ele funciona.
Na oportunidade, abordei os eixos que compõe esta ciência, podendo aqui citar alguns exemplos, como a Psicologia, a Sociologia, a Pedagogia, entre outros. Além do mais, especifiquei que o seu objeto de estudo é o processo ensino-aprendizagem, ou seja, o Psicopedagogo investiga as possíveis causas que impedem o aprendizado efetivo do sujeito em questão.
Por acreditar que todos possuem a capacidade de aprender e a qualquer tempo, acredito na Psicopedagogia como meio de auxiliar o próximo, podendo trabalhar com qualquer tipo de público, sendo a maior demanda vinda de crianças e adolescentes.
O dia-a-dia da clínica requer uma rotina de estudos diária, caso se deseje ter alguns diferenciais e realizar atendimentos de qualidade. Sempre há um ponto novo a ser observado e técnicas novas a serem aplicadas. Não obstante, é necessário também que se organize um tempo para a elaboração das sessões e para as reuniões escolares sejam elas de observação ou de primeiro contato com a escola, no intuito de conhecer sua política, apresentar-se e realizar um trabalho em conjunto.
A Psicopedagogia, portanto, apesar de ainda ser uma área em descoberta, proporciona inúmeros benefícios ao paciente, como a promoção de autonomia, segurança, melhora na autoconfiança, qualidade na aprendizagem, organização escolar e de rotina, bem como o autoconhecimento no que tange a forma como o indivíduo aprende, suas potencialidades e pontos a serem melhorados.
Sendo assim, havendo este amplo leque de possibilidades de trabalho, a atuação do Psicopedagogo não poderia ser diferente, havendo profissionais capacitados para atuar em empresas - onde pode realizar seu trabalho no setor de RH, promovendo a inclusão de pessoas com necessidades especiais,
Texto de: Stéphanie Valente Balreira