Holatour apresenta Brasileiros em Paris revista-12jun-1 | Page 22
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Viver a vida de Monet
Não foi à toa que Manoel Carlos escolheu Giverny, a 88
quilômetros de Paris, como cenário para os primeiros
e últimos capítulos da novela das oito, Viver a Vida. Cé-
lebre graças às pinceladas de Claude Monet, só o verde
gracioso, a tonalidade intensa do Rio e as diversas cores
das flores do jardim da casa do pintor francês poderiam
estar à altura do amor dos pombinhos Helena (Taís Araú-
jo) e Marcos (José Mayer); Luciana (Alinne Moraes) e Miguel
(Mateus Solano). O lugar que, antes, podia passar desper-
cebido, virou, desde então, parada obrigatória para os tu-
ristas brasileiros de férias na França.
Apesar de só ter virado uma “coqueluche” depois da no
velinha global, a fama de Giverny é antiga. Monet se ins
talou por lá aos 43 anos, quando já gozava de um certo
reconhecimento como mestre do impressionismo. Ele
se encantou tanto com a paisagem da nova casa, onde
viveu de 1883 a 1926, ano de sua morte, que estudou bo-
tânica para projetar o jardim. Resultado: ele criou uma
atmosfera de sonhos, repleta de tulipas na primavera,
ninféias no verão e dálias no outono, além, é claro, da
tão conhecida ponte japonesa.
Ao explorarmos o jardim, a impressão que temos é de
déjà vu. Nada mais normal, pois a paisagem foi, durante
anos, a fonte de inspiração do pintor francês, o único ca-
paz de captar e recriar a mesma paleta de cores do lugar.
Ao contemplarmos o jardim, a impressão que temos é
de vermos o conjunto das obras de Monet e, apesar de
reconhecermos cada cantinho graças a nossa cultura
geral ou a Viver a Vida, parece que estamos diante de
umva obra-prima desenhada não pelas mãos de um ho-
mem, mas dos deuses.
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Casa de Claude Monet.