História na Imagem - Modernismo no Brasil Modernismo no Brasil | Page 4

Análise de imagens

Imagine essa cena: você está em um determinado museu que possui obras modernas. Você passeia, olha as obras e tenta analisá-las, porém, fica confuso com as diversas informações transmitidas através da tela (ou esculturas). Lê a legenda, identifica o autor e ainda assim continua confuso com a mensagem que está sendo passada. Pois bem, imaginou? Ou até mesmo já vivenciou isso? Bem, posso dizer a vocês que eu já vivi isso e fiquei com aquela pulga atrás da orelha para aprender a analisar essas obras tão complexas! Mas e se eu disser que (talvez) seus problemas acabaram? Hoje, vamos te ensinar a analisar essas obras. Vem com a gente!

Teia dos elementos invisíveis: as imagens abstratas, expressivas, reais ou virtuais, figurativas e outras, podem ser lidas como relato, ausência, testemunho, compreensão, pesadelo, reflexo, violência, subversão, filosofia, memória, teatro, etc. É a liberdade para infinitas interpretações possíveis e ainda assim não chegaremos ao final de todas as possibilidades.

Antes da gente começar é importante saber que a arte moderna rompe com o compromisso da representação da realidade e assume outras funções, como a de questionar valores sociais e o próprio sentido da arte. Ao termos contato com uma imagem complexa, nossos sentidos buscam algum referencial mínimo para compreender aquilo que está ali exposto (na teoria chamamos isso de imagemização). Isso produz um processo analítico em nossa consciência, gerando diferentes análises. Ou seja, a minha leitura pode ser diferente da sua, pois essa leitura é livre. Sabendo disso, vamos conhecer algumas etapas que podem nos ajudar a iniciar esse processo de análise. Porém, é importante lembrar que não existe um método de análise válido para todas as situações.

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