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om o fim da ditadura militar, foi promulgada em 1985 a Lei da Anistia, que declarava que todos os indivíduos que tivessem cometidos crimes durante o período da ditatura militar, seriam agora perdoados, inclusive aqueles que estivessem desaparecidos. Dessa maneira, é muito mais fácil pensar que todos os que desafiavam o AI-5 de alguma maneira, sejam eles políticos, artistas, sindicalistas, estudantes, etc., excluindo os grupos de revolta armada, agora não mais seriam criminosos. O grande problema é:
O que houve com aqueles que promoviam a tortura?
A própria propaganda do jornal Folha de São Paulo, publicado no dia 28 de agosto de 1985, faz este mesmo questionamento, pois os militares que cometeram ilegalidades também acabaram sendo englobados na Lei da Anistia, logo, eles também seriam absolvidos de seus crimes.
Mas foi somente em 2011, que a Comissão Nacional da Verdade foi criada, buscando saber mais sobre o que aconteceu nos interrogatórios militares, por meio de relatos ou quaisquer informações documentadas, mantendo o anonimato de quem quisesse contribuir.
A comissão foi desenvolvida após anos de pressão dos familiares e amigos das vítimas, exigindo esclarecimento dos crimes contra as vítimas do regime autoritário da ditadura militar brasileira.
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