INCONFIDÊNCIA MINEIRA
A tentativa de inconfidência começou a partir de fatores internos em Minas Gerais, mais especificamente em Ouro Preto.
Por conta do contrabando, escasseamento das reservas de ouro e dependência econômica, Portugal aumentou os impostos e as fiscalizações sobre as atividades econômicas exercidas na colônia. E um desses modos de fiscalização e de cobrança de impostos consistia em uma meta para ser entregue à coroa (100 arrobas, que equivalia à 1500 kg), e caso não fosse atingida a diferença seria cobrada de toda população (derrama) por forças armadas portuguesas. Abuso fiscal que deixou a elite mineira e intelectuais, também mineiros,
muito descontentes, pois também levaram em consideração que o custo de vida da região era muito alto, já que através de um Alvará muitas manufaturas locais foram fechadas, o que obrigava a população consumir apenas produtos importados que, obviamente, tinham altos custos.
Outros fatores, porém externos, podem ser considerados como motivo para a conjuração, como por exemplo o conhecimento e abrangência dos ideais luministas, liberais vindo dos Estados Unidos, na época, que tinha passado por um processo de independência da colonia inglesa (1776) e da Revolução Franccesa (1789).
Todos eram ricos (proprietários rurais) e não queriam pagar os impostos abusivos exigidos pela Metrópole, o unico que não pertencia a essa camada social era Tiradentes.
Por terem boa condição econômica, muitos tinham estudado na Europa, portanto recebiam muita influência dos ideais liberais (como por exemplo, Rousseau). E quando voltavam para o Brasil queriam aplicar esses ideais.
Foi uma conspiração política na tentativa de ter mais independência do estado de Minas Gerais em relação aos coloniadores portugueses, no ano de 1789, na época do ciclo do ouro.
FATORES
LÍDERES
JEAN JACQUES ROUSSEAU
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