EDITORIAL
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Agora, a partir de tudo isso que acabou de ler, pergunte-se: será que essas revoluções, conjurações e inconfidências aconteceram mesmo dessa forma?
Como pode ser visto, as revoluções citadas contaram com a iniciativa e ajuda de cabeças extremamente pensantes, com ideais fortes, coragem, independente do que defendiam. Valendo levar em conta que na época a repressão era muito forte, mas também, como conhecemos hoje, a mídia tem extrema influência sobre o que é passado para o restante da sociedade e por diversos fatos históricos percebe-se que a história geralmente é contada pelos vencedores.
A Inconfidência Mineira foi sim a primeira revolta autônoma brasileira em meio à colonização. Porém, o que seus líderes na verdade defendiam era a implantação de um regime republicano escravagista, já que sua maioria pertencia à elite mineira e defendiam as propriedades privadas, militares e os clérigos. Quando houve o delato do movimento, os 11 principais líderes conseguiram a "menor" pena, já Tiradentes, que dentre os envolvidos era o que menos pertencia à elite, ficou para "pagar o pato".
A partir de pesquisas feitas, não é achado nenhum grande mito sobre a Conjuração Baiana. Porém, é importante ressaltar que sua existência não é tão comentada quanto a Inconfidência Mineira, por exemplo, que tem um feriado nacional em homenagem a um dos inconfidentes.
A Revolução Pernambucana aconteceu em apenas oito dias, e na verdade continha ideias diversas a partir de um família com grande influência na região "contra" o restante da população que não entendia o que seria um regime republicano, por viverem décadas e mais décadas com a mesma repressão e mentalidade imposta pelos colonizadores.