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Relatório do Encontro Anual do Grupo de Mulheres Parlamentares

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mulheres encontrarem um nicho em movimentos sociais, precisamos facilitar a participação delas nos partidos políticos, onde as leis são feitas.

Outra pergunta feita por um dos delegados homens que participavam gerou um debate acalorado. Ele perguntou por que as mulheres não apoiam outras mulheres, e por que elas parecem odiar umas às outras, em sua opinião. Ele sugeriu que se as mulheres se unissem, como base apenas nos números, elas poderiam mudar suas realidades.

A discussão que se seguiu foi centrada nas falácias populares que resultam de formas simbólicas ou invisíveis de violência masculina profundamente arraigadas em nossa cultura. A emancipação psicológica do domínio masculino deve ser nutrida dentro dos lares para que em seus cotidianos as crianças sejam expostas e aprendam a respeitar a liderança das mulheres. Também foi notado que as mulheres apoiam outras mulheres sim, e que sempre haverá homens que apoiam mulheres também. Além disso, não são apenas as mulheres que são competitivas e têm a capacidade de destruírem umas às outras; os homens também o fazem com frequência.

Entretanto, que o poder é construído como algo masculino, portanto pode ser natural tanto para mulheres quanto para homens que os que ocupem as posições de poder sejam homens. Consequentemente, as mulheres frequentemente duvidam de si mesmas tanto quanto os homens. Isso é mantido através de padrões de crença social que indicam que o poder dos homens é melhor e mais legítimo. Como mudar essa situação? Tornando o poder das mulheres algo natural.

Avanços regionais na participação das mulheres na política

As mulheres das Américas continuam a liderar o mundo em termos de crescimento de suas presenças no parlamento, passando para uma média de 25,2% (alta de 1.1 pontos) em 2013.

A participação delas aumentou em mais de 30% nas câmaras baixas de três países—Equador, Granada e Argentina—e baixou quase meio ponto percentual no parlamento unicameral cubano.

IPU 2013