Grandes Histórias escritas por todos nós Grandes histórias escritas por todos nós - edited2 | Page 62

76 diversos tipos, que iam desde os clássicos da Literatura, até os de ficção científica. Apesar de colecionar várias obras, ele não os lia, até que um dia chegou à sua casa o seu sobrinho Henrique. Henrique era um jovem de 22 anos, muito alegre e simpá- tico. Ele havia sido aprovado no vestibular de Medicina da cidade onde o seu tio morava e decidiu sair do Tocantins para seguir o seu grande sonho. Como havia perdido o número de telefone do seu tio, ele preferiu arriscar e chegar de surpresa na cidade. Seu José tomou um grande susto, mas ficou muito alegre, pois, agora, teria uma boa companhia. José, muito animado, foi logo mostrar os aposentos para o sobrinho. No caminho, Henrique vê uma sala repleta de livros e fica encantado com todo aquele acervo. Seu José, ao ver o entu- siasmo do seu sobrinho, dá a ele um livro e pede que o leia para ele. Daí foram vários e vários livros até chegar o dia em que Hen- rique leu o último livro do acervo do tio. Vale lembrar que a cada obra lida, eles aprendiam algo novo e descobriam o fascínio pela literatura, além dos laços afetivos entre tio e sobrinho ficarem ainda mais fortes. Depois que leram todas as obras, Henrique deu ao tio a ideia de criar uma biblioteca, para que todas as pes- soas tivessem o acesso ao conhecimento através do mundo mági- co da leitura. Essa atitude transformou muitas vidas na cidade. Após a abertura da biblioteca, Seu José nunca mais se sentiu sozinho. Sua casa ficava cheia todos os dias, principalmen- te por crianças. Ele percebeu que a leitura tem o poder de trans- formar vidas, pessoas, de trocar conhecimentos, carinho, afeto um com o outro. Certo dia, o senhor, refletindo sobre tudo que aconteceu na sua vida depois da chegada do seu sobrinho e da criação da biblioteca, disse: “- A leitura não só transforma a vida, como, também, salva a alma”. Manoela Sales dos Santos / 7º.ano B / Matutino