Grandes Histórias escritas por todos nós Grandes histórias escritas por todos nós - edited2 | Page 58
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pais e, por isso, não conseguia tomar decisões, precisando de sua
babá até mesmo para escolher a sua própria roupa.
No começo do ano de 1995, os pais de Paulo decidiram
levá-lo para Paris de férias, mas, não ficaram, como de costume,
em um hotel conceituado da cidade. Os pais viajavam muito a
negócios e, por isso, tiveram que deixá-lo sob os cuidados de um
tio de seu pai, Thomas. Paulo achou muito estranho aquele ambi-
ente, tão simples e humilde, mas não hesitou em ficar.
Thomas era um senhor muito simpático, sábio e educado;
a todo o momento, instigava o garoto a praticar exercícios ao ar
livre, a desenhar, mas nada funcionava, até que Thomas teve
uma grande ideia: pediu para que o sobrinho fosse à sua biblio-
teca, pegasse três livros que estavam sob a mesa e os lesse. Cada
livro era nomeado com apenas uma palavra e eram estas, res-
pectivamente: Conhecimento, Leitura e O próximo.
O garoto, curioso com aqueles três nomes, mas ainda
muito entediado, foi para o quarto ler os livros. Dias depois, os
pais de Paulo chegaram para buscá-lo. O garoto saiu do quarto
todo tranquilo e sorridente e agradeceu seu tio Thomas pela hos-
pedagem e pelos livros; os pais acharam aquilo tudo estranho,
mas ficaram felizes com as mudanças do filho.
Com a leitura das obras, Paulo pôde perceber que o di-
nheiro tem sua importância, sim, mas o que de fato fazem as
pessoas serem felizes são as coisas mínimas, os valores do ser
humano, como solidariedade, empatia, respeito, humildade e
tantos outros. Paulo cresceu e se tornou um grande cientista soci-
al; através de sua experiência, pôde mostrar a muitas pessoas os
verdadeiros valores do ser humano através da leitura.
Isaque Santos Correia / 7.o ano E / Turno Vespertino