EDITORIAL
ita o senso comum que nos momentos difíceis aparece a força de um bom projeto. A Fórmula RS estabeleceu conceitos sólidos na última década e manteve estabilidade de regras, equipamento acessível e evoluções graduais. Isso se traduz num grid que, mesmo num ano propalado de "crise", manteve seus números e busca formas de crescer mais.
Enquanto categorias adiam o começo das suas temporadas ou tentam reinventar suas fórmulas para montar um grid, as duas provas deste ano exibiram o potencial da Fórmula RS. Pilotos de todo o país vieram compor as largadas, que chegaram a ter 17 carros inscritos em Guaporé.
O Fórmula RS tem pedigree de competição inglês, derivado dos chassis Reynard, atualizados como JQ, Techspeed ou Minelli, mas que garantem condução esportiva, performance e segurança aos pilotos. Tivemos uma pancada a 150 km/h na Curva 1 de Tarumã, carros moídos, mas pilotos ilesos com a célula de sobrevivência intacta.
A receita é simples, mas eficaz, as evoluções vieram com a central eletrôncia Pro Tune e os pneus NA Carrera, os tempos de volta caíram. Mas o importante é a Fórmula RS manter sua característica democrática: treina talentos, reúne grandes e experientes pilotos, mantém seu espetáculo.
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Jornalista responsável: Bernardo Bercht / Edição e reportagem: Bernardo Bercht /
Presidente: Antônio Grasselli / Fotos: Rita Garrido e Bernardo Bercht