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O estatuto de bicampeão da Liga dos Campeões de África, que ostentou na sequência dos títulos conquistados em 2009 e 2010, igualou, em número de troféus conquistados, o melhor momento da sua história desportiva. Em 67 e 68, o TP Mazembe ganhou, também, a mais importante competição entre clubes africanos, tendo sido finalista vencido em 69 e 70. Foi, portanto, a partir do final dos anos 60, que começou a merecer a inclusão de TP, iniciais que significam “Todo Poderoso”, no seu nome.
Voltando a 2009, o colosso de Lubumbashi, segunda maior cidade da República Democrática do Congo, ergueu o troféu, embora a participação na final não tenha começado bem, uma vez que foi derrotado pelo Heartland, equipa nigeriana, por 2-1.
Curiosamente, o TP Mazembe até inaugurou o marcador, por intermédio de Mabi, mas, logo a seguir, Osanga empatou a partida, para, na segunda parte, Agba festejar o último golo do
jogo. Na segunda mão, os congoleses nem precisaram de marcar, uma vez que Omodiagb colocou a bola na própria baliza, “oferecendo” assim o título ao adversário.
No ano seguinte, a missão acabou por ser muito mais fácil, apesar de defrontar o Esperance de Tunis, um dos clubes mais importantes de África. O TP Mazembe garantiu praticamente a conquista da quarta “champions”, ao golear, em casa, por 5-0: Kasongo bisou, tal como Singuluma, enquanto o outro tento pertenceu a Kaluytika. Na segunda mão, o encontro foi mais equilibrado, tendo terminado com igualdade a um golo. Afful colocou os tunisinos na frente do marcador, antes de Kanda marcar o último golo da partida.
O clube dos monges
O TP Mazembe foi fundado por dois monges com o objectivo de diversificarem a actividade dos seus alunos. Antes da actual designação, foi conhecido como Saint George, depois como Saint Paul e mais tarde FC Englebert, porque passou a ser patrocinado por uma marca de pneus, designação que ainda consta no seu emblema.
Setembro, 2013