Gestão XXXII - Vol. 2
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Posso mencionar algumas passagens marcantes e que me emociona até hoje; uma foi na sua arguição para seguir a diante (Elevação) e o Fê, declamou o Juramento totalmente sem lê-la (acho que ele guardou em sua alma o Juramento); foi convidado e brilhantemente participou da coroação da ilustre Mariana Molina, da Ordem Internacional do Arco – Iris para Meninas “Arte e Imortalidade” em que mais uma vez demonstrou seu comprometimento ao discursar, repetindo as palavras guardadas em sua mente, apenas com o apoio de seu coração; a outra foi sua Pompa Fúnebre. Sei e senti sua presença junto com os Irmãos que lá estavam e isso me remeteu a mesma Cerimônia que ele participara anos antes com seu Irmão e meu querido sobrinho Guto.
Já na Universidade – UFABC – e com pouco tempo para se dedicar ao Frank, em todas as folgas em que podia, estava ele presente nas reuniões.
Então, numa noite, toca o celular: pai, estou aqui, num hospital de Santo André com uma baita falta de ar. Acho que é gripe. Fomos até lá e o trouxemos para casa. Dia seguinte, fomos para o hospital e aí começou nossa curta batalha de oito meses, entre cirurgia, exames e diagnóstico final.
Foi um guerreiro desde o início; nunca reclamou; nunca chorou em nossa presença e sempre com palavras de consolo para nós, família e para os amigos e irmãos.
Numa madrugada de segunda feira, ainda internado no hospital que o atendia, em meus braços, foi chamado pelo Pai Celestial para dar continuidade ao seu trabalho que teve início neste plano.
Em cerimônia de pompas fúnebre, foi colocado sobre ele a Capa preta que ele tanto orgulhava em usá-la e foi com ele para ser usada noutro plano. Sei que estão – ele e o Guto – usando-as no Oriente Eterno com a mesma galhardia e amor que usavam neste plano.
Certamente, está curado, tanto no físico como espirito. Continue sua saga que um dia estaremos juntos.
Te amo meu filho;
Numa das primeiras apresentações do Frank em Sessão branca, o Luiz Fernando estava presente e ao ver aqueles meninos trabalhando e vestidos por aquele manto, ficou com os olhos brilhantes e ansioso para ser indicado.
Feita indicação, entrevistas, ou seja, tudo de acordo com as regras da Ordem. Iniciou em 13 de setembro de 2008, sábado no Templo onde Iniciou o Frank – próximo à Estação Bresser do Metro (não me recordo do endereço correto). Um grande complexo com vários Templos. Neste dia, teve o início de sua jornada junto à Ordem DeMolay e junto ao Frank Shermann Land.
Vários anos se dedicando à Ordem em todas as atividades que o Frank se propunha a fazer – quer nas apresentações, quer nas atividades filantrópicas ou em qualquer jornada que lhe indicavam. Trabalhador, contestador mas sempre com respeito e coerente em suas posições, mas também sabia recuar e aceitar posições contrárias, quando provasse para ele que estava errado. Podia demorar um pouco, mas retroagia em seus posicionamentos.
Galgou quase todos os Cargos que lhes indicavam e sem pestanejar, fazia com galhardia e garra.