imobilizado, as ratazanas e o homem começavam a
roê-lo.
Um dia apareceu por ali outro homem. O homem
que era uma ratazana reconheceu nesse outro
homem a figura que via nas poças de água e quis
atacá-lo logo. Quando se aproximou, as ratazanas
já o tinham cercado. O outro homem não se calava.
Fazia muito barulho, mas foi fácil amarrá-lo. Apesar
do corpo maior, era bem menos ágil do que os
outros animais. Fizeram com o outro homem o
mesmo que faziam com todos os animais que
atacavam. Deixaram-no imobilizado e começaram a
roê-lo. A carne era saborosa, felizmente o corpo era
grande. Só era pena fazer muito barulho. Muito
mais barulho do que os outros animais, e por muito
mais tempo. Quando se calou foi um sossego. O
homem e as ratazanas puderam então saborear
tranquilamente o que restava.
Levaram tudo. Sobro só eu. A Mónica Calle e o
Basílio de Oliveira. Um dia… um dia direi o meu
nome completo e reconhecer-me-ei. Sou a Mónica
Calle Y Basílio de Oliveira.
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