F. Magazine Ed. 23 - A revista da joia brasileira | Page 151
“
Tem que conquistar mesmo, dar atenção, ouvir o
que ele diz, e quando ele fizer uma boa compra e
levar para casa um produto recomendado por você,
vai agradecer pelo que comprou
”
Estratégias para alavancar as vendas não faltam. “Por
exemplo, você pode criar um tipo de consórcio de joias,
já que é um bem de consumo durável”, exemplifica o
empresário. “Se fizer com que ele se comprometa a
comprar de você fazendo esse tipo de assinatura, oferte
um valor para ele trocar por joias em datas especiais
como aniversários, natal ou outras circunstâncias
que tenham algum significado”. Outra proposta é
disponibilizar, de tempos em tempos, serviços de
manutenção e limpeza de joias, trazendo o cliente que
fez uma compra até a sua loja, mais vezes. “Ele chega para
fazer uma coisa simples, que talvez nem fosse necessária,
e você estimula esse relacionamento. Talvez nem tenha a
intenção de comprar, mas ele vê as novidades, é atendido
de forma adequada e compra”.
Atendimento e relacionamento nota dez
A porta de entrada para que alguém compre em sua
joalheria é o bom atendimento. E a relação que o lojista
desenvolve, quando positiva, permite que haja interações
que resultem em vendas. Usar ligações, WhatsApp,
e-mails e até o contato direto para apresentar algo que
tenha o perfil daquele cliente. “Veja bem, não é para
assediar, porque isso é invasivo”, alerta Saiani. “O bom
vendedor ouve, conversa e nesse tempo consegue dados
informais que podem ser usados para vendas futuras”. E
segundo ele, essa atenção é que faz toda a diferença para
ter o cliente de volta. “Tem que conquistar mesmo, dar
atenção, ouvir o que ele diz, e quando ele fizer uma boa
compra e levar para casa um produto recomendado por
você, vai agradecer pelo que comprou”.
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