CARTA DO EDITOR
Caro(a) leitor(a),
Brasil, ética,
confiabilidade e o ouro
nosso de cada dia
Abraçar processos de certificação
como o AMAGOLD é fundamental
para manter o diálogo com o novo
Brasil que está despontando
Diz o ditado que o governo é o reflexo do seu povo. Passado
o processo de impeachment e as eleições municipais, o Brasil
mostra que está disposto a mudar e caminhar em direção à
ética. O país amadureceu, fez mais uma troca de governo dentro
das leis, sem traumas constitucionais e deu, nas urnas, o recado
de que não quer mais fazer vistas grossas à corrupção ou à
gestores sem competência. É claro que as mudanças nessa esfera
são lentas e exigem muito mais do que levar cartazes às ruas ou
bater panelas nas sacadas. No entanto não há como ignorar os
avisos que a sociedade brasileira está nitidamente emitindo não
só para a classe política, como também para as empresas.
Os últimos acontecimentos deixaram muito claro que os
brasileiros esperam que a ética deixe de ser apenas um conceito
abstrato e passe a fazer parte do nosso dia a dia. Transparência e
confiabilidade não serão mais diferenciais, mas sim pré-requisitos
para qualquer tipo de relacionamento entre cidadãos e empresas.
No nosso segmento, essa mudança de paradigma corrobora a
necessidade que há tempos temos defendido do ramo adotar
normas rigorosas para a fabricação de joias e a implantação de
uma certificação que dê segurança ao consumidor final.
Já avançamos muito em relação a essa temática e hoje o
selo AMAGOLD já é uma realidade para muitas empresas
do setor. Graças ao certificado o fabricante tem total
controle dos processos de confecção da joia, o lojista tem
a garantia do teor do ouro usado na peça, e o consumidor
tem a segurança de que está adquirindo um produto com
qualidade internacional. Todos nós só temos a lucrar
adotando um certificado mundial que legitima a produção
das peças e traz mais confiabilidade para o setor.
As tendências indicam que cada vez mais o brasileiro
deverá apoiar e exigir das empresas transparência e selos
de certificação como o AMAGOLD. E quanto mais ele
fizer isso, mais o país avançará rumo ao desenvolvimento,
fincando pé na disputa do mercado global com condições
de igualdade. Como entidade de classe, estamos liderando
esse movimento no ramo para que todos participem dessa
significativa mudança. Seja por uma questão de ética – ou
de sobrevivência – não há mais como fugir desse processo.
Insistir em ficar à margem desse procedimento pode significar,
a médio e longo prazo, estar fora do jogo. Pense nisso.
Forte abraço,
Ecio Morais,
Editor
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