“
Uma das receitas sugeridas é para que o
empresário negocie. ‘O comprador tem
muita força e mais para frente haverá
espaço para algum avanço’
”
considerar as perdas tanto por desempenho, erros e desperdícios
nas operações da empresa”, diagnostica Alencar. “Comece olhando
para a estrutura física da empresa, que não pode ser maior do que
a realidade do mercado onde está inserida. E se pergunte: será que
com uma área menor ou uma outra localização não desenvolvo
minha atividade da mesma forma?”.
E se o corte tiver de chegar à equipe? Antes de devolver
um profissional ao mercado, questione-se. “Há ociosidade
neles? Todos estão capacitados e treinados? Na maioria
das vezes o número de funcionários é proporcional
a produção, trabalhando com funcionários mais
capacitados, aumento minha produtividade, ou seja, faço o
mesmo com menos, então é possível reduzir esse número”,
diz o consultor do Sebrae. Mas é preciso tomar cuidado para
não reduzir a força de vendas. “É nessa hora que precisamos
aumentar nossas vendas e não diminuí-las”.
Outro ponto de atenção é quanto à utilização de estoques. “Em
meio à queda das vendas, pergunte-se: todos os produtos que
faço vendem bem? Não tenho muitos produtos? Lembre-se
que estoque é dinheiro”, lembra Alencar. Com a adequação
da quantidade de produtos oferecidos ao mercado, o
empresário reduz as chances de errar nos estoques e os
custos de seus encalhes. Enxugar os gastos desnecessários
automaticamente fará a empresa aumentar a margem
de lucro. Nessa época, os pequenos negócios têm uma
vantagem competitiva, por serem mais ágeis para se adequar
ao novo cenário e implantar mudanças. “O certo é que o
empresário deve sempre avaliar se há desperdício em sua
empresa, aumentando a produtividade e reduzindo os
custos para fortalecer o negócio e continuar sobrevivendo”.
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