F. Magazine Ed. 20 - Português | Page 67

“ Uma das receitas sugeridas é para que o empresário negocie. ‘O comprador tem muita força e mais para frente haverá espaço para algum avanço’ ” considerar as perdas tanto por desempenho, erros e desperdícios nas operações da empresa”, diagnostica Alencar. “Comece olhando para a estrutura física da empresa, que não pode ser maior do que a realidade do mercado onde está inserida. E se pergunte: será que com uma área menor ou uma outra localização não desenvolvo minha atividade da mesma forma?”. E se o corte tiver de chegar à equipe? Antes de devolver um profissional ao mercado, questione-se. “Há ociosidade neles? Todos estão capacitados e treinados? Na maioria das vezes o número de funcionários é proporcional a produção, trabalhando com funcionários mais capacitados, aumento minha produtividade, ou seja, faço o mesmo com menos, então é possível reduzir esse número”, diz o consultor do Sebrae. Mas é preciso tomar cuidado para não reduzir a força de vendas. “É nessa hora que precisamos aumentar nossas vendas e não diminuí-las”.  Outro ponto de atenção é quanto à utilização de estoques. “Em meio à queda das vendas, pergunte-se: todos os produtos que faço vendem bem? Não tenho muitos produtos? Lembre-se que estoque é dinheiro”, lembra Alencar. Com a adequação da quantidade de produtos oferecidos ao mercado, o empresário reduz as chances de errar nos estoques e os custos de seus encalhes. Enxugar os gastos desnecessários automaticamente fará a empresa aumentar a margem de lucro. Nessa época, os pequenos negócios têm uma vantagem competitiva, por serem mais ágeis para se adequar ao novo cenário e implantar mudanças. “O certo é que o empresário deve sempre avaliar se há desperdício em sua empresa, aumentando a produtividade e reduzindo os custos para fortalecer o negócio e continuar sobrevivendo”.   147 67