CONECTADO
Tendências para ficar de olho em 2018
Para Thiago Mazeto, gestor especialista em e-com, a inovação será o valor mais forte no varejo online, que continuará
crescendo no Brasil. Confira, a seguir, as 6 principais tendências apontadas pelo especialista.
1) Otimização da experiência de compra mobile
O uso massivo de celulares e tablets também para a compra
online exige que se dê atenção especial aos dispositivos
mobile. Em geral, a equipe de programação cria o código do
site pensando em desktops para, só depois, fazer pequenas
adaptações de forma a adaptá-lo a telas menores. O
problema é que essa solução até pode ser visualmente eficaz,
mas traz alguns problemas de agilidade e confiabilidade. É
preciso lembrar que um celular ou tablet tem um poder de
processamento muito menor que um PC ou um notebook.
Para vender mais, é necessário dar atenção à eles.
4) Integração entre loja física e virtual
Em 2018, a união de loja física e virtual também poderá
ser uma opção para pequenos e médios empresários,
desde que entendam que as duas frentes precisam ser
sincronizadas. Para garantir uma integração mais fluida
entre o mundo físico e o virtual, é preciso padronizar
processos internos, a fim de garantir que todas as equipes
sigam diretrizes e políticas similares. Uma tendência
eficaz nesse quesito é o uso de softwares de gestão
empresarial, conhecidos pela sigla em inglês ERP, de
Enterprise Resource Planning. Esse sistema consegue usar
dados vindos de diferentes áreas do negócio para emitir
relatórios de controles automáticos.
2) Investimento em segurança e privacidade
A preocupação em relação a fraudes e desvios de dados
da loja ou dos clientes sempre esteve presente em 2018.
As soluções tecnológicas para assegurar a compra dos
internautas tendem a ficar cada vez mais sofisticadas.
O detalhe é que só agora os lojistas vêm percebendo a
necessidade de dar visibilidade a esses recursos, com
banners e selos no próprio site, transmitindo mais
confiança aos consumidores. Vale lembrar que a segurança
não é apenas uma questão virtual. Algumas soluções
de logística também despontam como tendências do
e-commerce, como a possibilidade de realizar entregas
mais rápidas e até mesmo o investimento na possibilidade
de devolução ágil de produtos.
5) Personalização de atendimento e conteúdo
Ações distintas e de acordo com o perfil dos clientes
serão cada vez mais viáveis e fáceis de serem trabalhadas.
Tendo acesso a dados relevantes e adotando boas
ferramentas tecnológicas, as lojas poderão direcionar
ações de marketing para fidelizar grupos diferentes de
consumidores. É importante lembrar que a personalização
do atendimento não se limita aos processos de marketing
e vendas. Essas informações podem ser usadas para
melhorar o pós-venda, fazendo com que os responsáveis
pelo atendimento tenham mais base para entender os
problemas e as demandas dos compradores, propondo
soluções mais eficientes.
3) Uso de Big Data em diferentes atividades
Para quem ainda não sabe, o Big Data consiste basicamente
em fazer a captação e a análise de dados de forma massiva,
usando diferentes fontes de informação para conhecer
com profundidade seu público. Com isso, o negócio
consegue tomar decisões estratégicas com muito mais
agilidade e precisão. Especialmente para pequenos e
médios empreendedores, a tendência é que o uso de Big
Data deixe de ser um grande desafio. Isso porque está
havendo um barateamento dos custos desse sistema e
porque crescerá a terceirização desse serviço. Empresas
focadas em outsourcing serão uma opção bem mais barata
para pequenos e médios empresários que, com isso, não
precisarão aumentar sua equipe interna de TI ou realizar
grandes investimentos em infraestrutura.
6) Automatização dos processos da loja
Em linhas gerais, as ferramentas tecnológicas serão ainda mais
usadas nesse ano para realizar tarefas repetitivas, morosas
e burocráticas demais ou especialmente sensíveis ao erro
humano. Sistemas de controle e gestão darão mais ganho
de tempo e vão impactar na redução de custos das lojas.
A automatização também vai facilitar os processos fiscais e
financeiros do ponto de venda, e também cada vez mais serão
uma importante ferramenta para o controle empresarial.
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