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no meio ambiente, com os processos e materiais adotados,
com o valor real do trabalho entregue. Afinal, consumidores
exigem que a ética seja levada à sério. Segundo a especialista, os
consumidores já não são tão facilmente seduzidos por discursos
vazios de propósito e querem participar mais dos processos das
empresas. “Ter uma gestão mais transparente tem a ver com a
busca e a necessidade que as empresas têm de serem, de fato,
essencialmente abertas”, avalia Fabiana. “O consumidor deseja
uma interação mais profunda, mais real e calçada na verdade.
Não adianta parecer, tem que ser”.
A ruptura traz novos modelos
para as indústrias, inclusive a
joalheira, que passam a ter de
ouvir mais os influenciadores e
a se preocupar com o impacto
que causam no meio ambiente,
com os processos e materiais
adotados, com o valor real do
trabalho entregue
Com tantos conceitos sendo revistos, a liderança sofre uma
pressão ainda maior em tempos tão voláteis. “Temos em
nossas empresas e muitas vezes em nossas próprias equipes
gerações diferentes e de valores absolutamente ambíguos”,
diz Fabiana. E nesse ambiente coexistem as gerações
Boomers, Geração “X” e os Millennials. “Seus propósitos e
percepções em relação a eles são completamente diferentes”,
lembra a consultora da GS&Friedman. Aquela antiga resposta
de uma liderança autoritária e competitiva se transformou
para uma liderança coach, engajada por uma cultura de
propósito, inspiração e integração. “Um modelo único de
liderança não existe mais, agora trata-se de um mais flexível,
oportuno e circunstancial para cada situação”, explica.
“Flexibilidade passa a ser a chave, bem como, a reinvenção
diária: das pessoas, do negócio, da atuação empresarial e
principalmente do próprio líder”.
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