Setor de joias é o favorito nas
fraudes on-line
O setor de joias e metais preciosos é um dos favoritos
para os fraudadores, segundo pesquisa da Signifyd.
Os pagamentos fraudulentos representaram 13,3%
das transações de joias on-line durante o primeiro
trimestre de 2017 em termos de vendas em dólares. Esses
dados chamaram a atenção pelo contraste com outros
segmentos. No geral, a fraude no comércio eletrônico
caiu 35% no primeiro trimestre, representando 3,6% das
transações pela internet. Enquanto os joalheiros tendem a
confiar na lista negra como forma de manter os golpistas
à distância, os criminosos encontram maneiras de
esquivar essas restrições, de acordo com o relatório. Além
disso, devido a uma forte concorrência, os comerciantes
estão relutantes em compartilhar informações sobre seus
clientes e transações, o que dificulta a capacidade de usar
ferramentas avançadas de proteção contra fraude.
Cresce demanda por opalas
Depois de figurar nas coleções de algumas das grifes
mais desejadas do planeta, a demanda mundial por
opalas não para de crescer. Victoire de Castellane,
diretora artística da Dior assume que a gema é a
sua preferida, tanto que na última coleção de alta
joalheria da marca a pedra é o grande destaque. Em
função desse sucesso, o preço da gema continua em
elevação, principalmente no que se refere aos cobiçados
exemplares de tamanhos avantajados e qualidade
excepcional encontrados na Austrália. O problema
é que as opalas são escassas. Mesmo nas minas mais
abastadas, é preciso sorte e paciência para encontrá-las.
Atualmente a Austrália do Sul fornece 80% das opalas do
mundo. A Etiópia agora está extraindo cerca de metade
da quantidade de opalas que a Austrália extrai, enquanto
Brasil e Peru concentram uma produção bem menor.
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